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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Uma homenagem para Bill Connelly

Bill Connelly foi uma figura importante nos Estados Unidos no que diz respeito à abordagem teorica e prática dos animais de estimação em apoio aos idosos, tanto sadios, quanto com algum grau de patologia. Em 1990, Bill iniciou o projeto "Jeff's Companion Animal Shelter", ou "Abrigo para Animais - Companhia do Jeff", cujo objetivo era promover a adoção de animais por pessoas idosas para aliviar a carga do envelhecimento. Bill também foi diretor de Assuntos Científicos da Casa Farmacêutica Sandoz (atual Novartis).

O nome da instituição foi uma homenagem que Bill fez para seu primeiro cão, Jeff, um border collie que foi resgatado de um abrigo de animais. Connelly e seu cão promoveram o relacionamento entre cães e seres humanos em todo o país, e Jeff se tornou o mascote nacional para a Associação de Alzheimer dos Estados Unidos.

Bill Connelly faleceu inesperadamente em 1996 aos 55 anos de idade. Uma semana depois morreu seu cachorro Jeff. Dois anos depois, após sete anos de atividades, Jeff's Companion Animal Selter fechou suas portas.

Conheci Bill em 1985 no XIII Congresso Mundial de Gerontologia em Nova Iorque. Entre 1989 e 1993 estivemos próximos na organização do XV Congresso Mundial de Budapeste, quando ele organizou uma mesa redonda sobre animais de estimação, discutindo o aumento da qualidade de vida dos idosos e de suas famílias. Nessa ocasião pude testemunhar o quão bem treinado era o "Jeff", que ficou por duas horas imóvel "assistindo" a apresentação. Em 1994, Bill esteve aqui em Belo Horizonte, no nosso X Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, abordando o mesmo tema.

Bill era uma pessoa marcante e cheia de vida, que deixou um precioso legado. Também mantenho a imagem do "Jeff" viva aqui em casa, pois o meu schnauzer Spike teve uma filhote que dei o nome de Jeff. Ao contrário do Jeff original que tanto me impressionou ao ficar imóvel por duas horas seguidas, o meu não fica quieto nem por um minuto...

Fico pesaroso que a Instituição encerrou suas atividades em 98, mas ele vive através dos amigos. Nós tentamos criar o eterno, mas somos finitos.

por Dr. FLÁVIO CANÇADO

Dr. Flávio e Spike

Esse é o "neto" do Dr. Flávio, e a prova viva do bem que um animal de estimação faz para o seu dono!

Bombeiro reaprende a falar com papagaio

Mais um post para discutir a importância do animal de estimação... esse é realmente surpreendente!

Um bombeiro que havia perdido a fala num acidente de trânsito reaprendeu a usar as cordas vocais com a ajuda de dois de seus papagaios. De acordo com o diário britânico Telegraph, Brian Wilson, de Maryland, nos Estados Unidos, havia perdido a habilidade de falar há 14 anos, mas as conversas diárias com seus animais de estimação deixaram perplexos os médicos - que acreditavam que o homem nunca mais voltaria a dizer uma palavra.

“Subitamente, eu comecei a pronunciar uma palavra, depois duas, depois mais”, afirma Wilson. Para mostrar sua gratidão aos pássaros que o ajudaram na reabilitação, o norte-americano prometeu cuidar de animais abandonados pelos donos. O homem já divide sua casa com cerca de 80 pássaros, de cacatuas brancas a araras coloridíssimas. Ele ainda construiu uma fundação, chamada Wilson Parrot Foundation, que oferece os serviços dos pássaros para entretenimento em festas de aniversário e eventos corporativos.
do BLOG da Globo Rural

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Cuidar de animal faz bem, mas pode causar dependência

Há algum tempo já se discute sobre os inegáveis benefícios que o animal de estimação proporciona ao seu dono. Além de dar afeto e diversão, os animais reduzem a tensão e até o batimento cardíaco das pessoas que o tocam. Porém, a relação entre humanos e animais de estimação, teoricamente inofensiva e prazerosa, pode também trazer prejuízos como dependência e ansiedade, dependendo da forma como se estabelece, ou do comportamento do dono. Para o psicólogo da Unifesp Murilo Battisti, "pessoas com mais dificuldade no contato com o outro muitas vezes vêem no animal uma forma menos ameaçadora de fazer vínculo. Mas isso pode levar ou reforçar um isolamento". Ele afirma considerar normal uma relação de amor incondicional com o animal e que a pessoa o veja como um membro da família, mas que é preciso estar atendo para que a relação seja saudável."Essa troca pode ser muito bacana pelo exercício da afetividade", diz Battisti.

O zootecnista e mestre em Psicologia pela USP Alexandre Rossi, diz ser comum que uma ligação muito intensa com o animal cause uma "ansiedade de separação", pela qual a pessoa fica intranqüila ao sair de casa por preocupar-se com ele. Mas segundo Rossi, não é algo negativo a pessoa procurar o animal de estimação ao chegar em casa."Ele ajuda a diminuir o estresse e facilita o contato com outras pessoas", afirma. Na rua, os animais também são "facilitadores sociais", pois ajudam as pessoas a se conhecerem.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dança Sênior


MATRÍCULAS ABERTAS NO RESIDENCIAL SÊNIOR !!!
Convidamos a todos para fazer uma aula experimental.
A Dança Sênior surgiu em 1970, na Alemanha, quando um pequeno grupo de pedagogos, sob a liderança de Ilse Tutt, trocaram experiências sobre atividades com idosos em asilos. Criou-se assim, em 1974, a Dança Sênior, e em 1977 fundada a Federação Nacional de Dança Sênior na Alemanha. Foi introduzida no Brasil por Christel Weber em 1978 e promovida a partir de 1982 no Ancianato Bethesda, culminando com a criação da Associação Dança Sênior em 1993, em Pirabeiraba/SC. A dança com idosos sentados consiste em exercícios ritmados destinados as pessoas que apresentam limitações temporárias ou permanentes. Com suas formas simples, sua música alegre, busca a auto-estima e a integração de seus participantes estimulando-os a sair do isolamento. Os exercícios de ativação em grupo estimulam o organismo a se defender e prevenir contra males precoces e possibilitam a busca da flexibilidade das articulações, mobilidade e equilíbrio.
Preço: R$ 100,00
Carga horária: 01h30m, 01 vez por semana
Professora: Suzana Macedo
Mais informações: 3371 8508/ 3371 8555

Vamos jogar memória?

http://www.zefrank.com/memory/index.html

Idosos utilizam jogos para tentar manter mente ativa

Manter a cabeça ativa é uma estratégia para evitar a perda de memória em idosos e minimizar ou adiar o aparecimento de demências. Apostando nisso, empresas de eletrônicos têm colocado no mercado jogos on-line ou de videogame voltados a esse público. Atividades que antes eram feitas apenas no papel, como cruzadinhas, sudoku e variados exercícios para treinar a mente agora podem ser feitos em aparelhos eletrônicos. Diversas pesquisas foram realizadas para comprovar os benefícios dos jogos. Muitas delas, com patrocínio das próprias empresas fabricantes. Porém, médicos ligados à saúde dos idosos questionam até que ponto os produtos podem melhorar o funcionamento cognitivo. Eles defendem que os jogos e outras atividades ajudam a preservar a mente, mas que os benefícios são restritos.

Uma das empresas a perceber o filão foi a Nintendo, que lançou jogos como o Brain Age. Nele, o usuário pode acompanhar uma partitura, identificando as notas, fazer o troco de valores em dinheiro, escrever as palavras que escuta e memorizar uma ordem de números para depois lembrá-la. Conforme o desempenho, o jogo diz se o cérebro do usuário está em forma ou não. Depois dele, a linha "brain gym" (ginástica cerebral) ganhou concorrentes, como o MindFit e o Brain Fitness Program. Este último, vendido nos EUA, tem como slogan "seus netos irão lhe agradecer". Já o MindFit foi tema de uma pesquisa recente sobre jogos. Divulgada em 2007 por pesquisadores em Israel, ela mostrou que os usuários do MindFit e de videogames clássicos tiveram melhoras na memória especial de curto prazo e na atenção. O estudo foi patrocinado pela fabricante CogniFit e envolveu 121 voluntários. Mas foi outra pesquisa, divulgada em 2006, que chamou em especial a atenção dos médicos. Comandada por institutos de saúde do governo americano, o estudo avaliou 2.832 pessoas e constatou que os que receberam treinamento de raciocínio, treino de velocidade ou memória tiveram desempenhos melhores em exercícios que um grupo controle -que não recebeu treinamento. Eles foram melhores até cinco anos depois. Os resultados vão no mesmo sentido do que diz Carlos Paixão, da Sociedade de Geriatria do Rio de Janeiro. Para ele, jogos e outras atividades "podem melhorar a memória nessas pessoas que têm transtornos cognitivos que não são considerados demência". Porém, segundo ele, não há nenhum trabalho realmente sério até hoje que mostre que a estimulação cognitiva previna o aparecimento de demências.

Além do videogame, a internet é também terreno vasto para proliferação desse tipo de jogos, a maioria voltados ao público em geral. Um deles, o http://www.brainbuilder.com/ promete resultados em poucos meses. Há também sites em português com jogos de raciocínio, sem a promessa de melhorar a memória, entre eles o http://rachacuca.com.br/.

Por MÁRCIO PINHO
Colaborou CLÁUDIA COLLUCCI

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Estudo liga poluição a expectativa de vida

Diminuir a quantidade de partículas poluentes emitidas no ar aumenta a expectativa de vida, como constata um novo estudo publicado no "New England Journal of Medicine". Os pesquisadores avaliaram dados populacionais de 51 áreas metropolitanas dos EUA de 1978 a 1982 e de 1997 a 2001. Eles constataram que o decréscimo de dez microgramas por metro cúbico de partículas poluentes finas (que causam os danos mais sérios ao organismo) estava associado a um aumento médio de sete meses na expectativa de vida. E concluíram que a redução da poluição influenciou em 15% a melhora total da expectativa de vida nessas localidades - que teve aumento de cerca de três anos durante o período avaliado.

"Este é o estudo mais importante já feito sobre poluição atmosférica. É uma demonstração mais convincente, a poluição pode estar no mesmo patamar de diabetes, hipertensão arterial e outras doenças", afirma o patologista Paulo Saldiva, coordenador do Instituto Nacional de Análise Integrada de Risco Ambiental da USP (Universidade de São Paulo). No sentido contrário da pesquisa, ele diz que resultados preliminares de um estudo desenvolvido no instituto, ainda não divulgado, mostram que os poluentes emitidos pelos veículos na cidade de São Paulo diminuem em um ano a expectativa de vida dos paulistanos. "Podemos dizer que ocorrem 19 mortes por dia decorrentes da poluição. Constatamos na pesquisa que as perdas causadas por essas mortes chegam a R$ 1 bilhão por ano."

A concentração ideal, segundo Saldiva, não deve ultrapassar dez microgramas por metro cúbico, como preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Riscos à saúde
Um outro trabalho, concluído em 2008 pelo pneumologista Ubiratan de Paula Santos, do serviço de pneumologia do InCor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas de São Paulo, mostrou que a elevação de dez microgramas de poluentes por metro cúbico no ar aumenta em 10% as internações por arritmias cardíacas em São Paulo. De 1998 a 2006, seu grupo avaliou 25 mil casos de arritmias. "Vimos que, se os índices de poluição aumentam, os números de internação crescem."Casos agudos ocorrem em pessoas mais suscetíveis. Crianças pequenas têm os brônquios mais finos, que podem inflamar com poluentes em excesso. Pessoas com problemas respiratórios, cardiovasculares e metabólicos são mais vulneráveis. "Quem já tem um vaso sanguíneo parcialmente ocluído sofre quando a poluição aumenta. A passagem de sangue fica mais fechada, o que pode causar arritmia, isquemia, angina e infarto."A poluição também traz riscos a longo prazo. As partículas atingem o pulmão de forma contínua, o que propicia casos de asma e de alergias respiratórias independentemente do histórico familiar e até a adesão de colesterol nos vasos, levando a uma arteriosclerose.

Prevenção
Não é possível se poupar totalmente aos efeitos da poluição. Mas evitar os horários de pico, com maior concentração de poluentes, manter as janelas dos carros fechadas e usar rotas alternativas, com menor fluxo de veículos, ajuda. Evitar ficar nos pontos de ônibus em horários de maior movimento também é indicado: nos corredores de ônibus de São Paulo, a concentração de poluentes pode chegar a 120 microgramas por metro cúbico.

Por JULLIANE SILVEIRA

Sinais da perda de Audição

Desconfie se o idoso...

1 - Falar demais, sem deixar espaço para que a outra pessoa responda. Essa é uma estratégia comum para não mostrar que não entende o que os outros falam

2 - Ficar isolado ou com sono nas reuniões familiares. Como não consegue participar da conversa, ele vai mais cedo para o quarto

3 - Deixar a televisão alta demais

4 - Não quiser mais conversar pelo telefone

5 - Durante uma conversa, inclinar o corpo mais para um lado

6 - Olhar muito para a boca do interlocutor ou ficar fisicamente tenso devido ao esforço para entender tudo o que está sendo dito

7 - Perguntar seguidamente "o quê?"

8 - Não escutar o toque de telefone celular, de telefone ou de campainha se estiver a um cômodo de distância

100 dicas para quem quer viver mais - Produtos

De um lado, coloque o custo, que vai ser alto. Do outro, o benefício, que pode ser significativo. É nesse equilíbrio que deve se basear a aquisição de um produto adaptado, segundo especialistas em terapia ocupacional.

92. Assento mais alto: Com 46 cm de altura, torna o ato de sentar e o de levantar mais fáceis
R$ 238, na Deca

93. Chaveiro adaptado (modelo para até três chaves): Oferece uma alavanca maior para facilitar o giro das chaves. Indicado para quem tem artrite ou fraqueza preensora
R$ 50, na MN

94. Esponja adaptada: Facilita a limpeza das pernas e dos pés por pessoas que têm dificuldade para inclinar o corpo para a frente
R$ 45 (pequena) e R$ 50 (grande), na MN

95. Cadeira elevatória: Voltado para pessoas com dificuldade de locomoção, o equipamento é indicado para quem pesa até 130 kg
A partir de R$ 11.000 (escada com percurso de até 5 m , com instalação), na Acorn

96. Adaptação para meias: Ajuda quem tem dificuldades para inclinar o corpo para a frente a colocar meias
R$ 100, na MN

97. Talheres: Com cabo grosso (para quem tem problemas articulares) e dobráveis, que facilitam o ato de levar a comida à boca
R$ 30 cada garfo ou colher;
R$ 38 cada faca, na Vanzetti;
Com peso (para pessoas com Parkinson), que atenuam tremor das mãos R$ 70 cada colher de chá, colher de sopa ou garfo;
R$ 90 cada faca, na MN

98. Tábua de corte adaptada: Fixa o alimento que será cortado, diminuindo o risco de acidentes
R$ 350, na MN

99. Antideslizante Heritage: Pode ser aplicado em pisos frios sem alterar o brilho, a textura ou a cor do material. Há duas linhas do Heritage: a industrial e a auto-aplicável. A segunda é indicada para uso residencial ou em áreas de até 60 m2
R$ 50 (250 ml, 2 m2 ) e R$ 90 (500 ml, 4 m2 ), na Tetraquímica

100. Cadarço elástico para tênis: É indicado para quem tem problemas articulares. O cadarço fica amarrado e basta puxar as laterais do tênis para calçá-lo
R$ 15 (2 pares), na MN

100 dicas para quem quer viver mais - Audição

Estima-se que, no Brasil, 70% dos idosos sofram de perda de audição provocada pelo envelhecimento. Muitos deles, porém, não se identificam com o problema. Isso porque parte da audição deles continua, de fato, muito boa: a responsável pela identificação dos sons graves, que formam o corpo das palavras. O problema está na capacidade de distinguir sons agudos. Daí a queixa comum nos consultórios: escuto, mas não entendo.

85. Não eleve a voz -isso apenas distorce o som e incomoda o idoso, que tem menos proteção contra sons de alta intensidade; em vez disso, fale devagar

86. Converse mostrando o rosto ao idoso, e em um ambiente iluminado e silencioso

87. Após os 60 anos, inclua a visita ao otorrino no check-up

88. Não compre um aparelho auditivo sem indicação profissional e sem testar o equipamento. No procedimento correto, o otorrino indica o uso do aparelho e o fonoaudiólogo faz a seleção e o teste da prótese auditiva. É preciso testar em domicílio, por cerca de um mês. Testar o equipamento só no consultório é arriscado, já que se trata de um local mais silencioso, que pode não corresponder ao ambiente em que o paciente vive

89. Com o envelhecimento, há uma tendência ao acúmulo de cera no ouvido. Se isso ocorrer, consulte um otorrino sobre a necessidade de uma lavagem

90. Não use cotonete para retirar o excesso de cera -no máximo, use uma toalha úmida na ponta do dedo

91. A prega vocal também é formada por tecido muscular e tende a ficar mais flácida com o envelhecimento, deixando a voz mais fraca. Essa alteração, porém, pode ser resolvida com exercícios específicos

100 dicas para quem quer viver mais - Lazer

Após a aposentadoria, o sonho de muita gente é arrumar as malas e dar início a uma seqüência de viagens. Mas os passageiros idosos têm de prestar atenção em alguns cuidados específicos para que a mudança na rotina não acabe gerando também mudanças na saúde. Afinal, as farmácias e os consultórios médicos não costumam ser pontos turísticos muito interessantes.

76. Ao planejar o roteiro, leve em consideração a temperatura, pois a sensibilidade a variações térmicas é maior nessa faixa etária. Prefira a primavera ou o outono

77. Procure saber se o plano de saúde oferece uma cobertura internacional

78. Peça ao médico um relatório sucinto, em inglês, informando doenças crônicas e medicações em uso; caso ocorra algum problema, o médico do outro país terá como avaliar o quadro de forma mais ampla

79. Leve um eletrocardiograma de base normal; isso pode ajudar quem fizer a avaliação médica a saber se uma eventual alteração nos batimentos cardíacos é crônica ou aguda

80. Leve todos os medicamentos necessários numa quantidade suficiente para todo o período da viagem -sem se esquecer de levar também todo o receituário

81.Leve o telefone celular do clínico, para que, em uma emergência, o médico possa trocar informações com o profissional que o atender

82. Antes de visitar locais isolados, busque se informar sobre o serviço hospitalar mais próximo

83. Quem tem varizes ou costuma ter inchaço nas pernas precisa caminhar freqüentemente no corredor do avião, para facilitar a circulação sangüínea; usar meias elásticas também ajuda

84.Quem já teve trombose e não toma nenhuma medicação anticoagulante pode consultar o médico sobre a possibilidade de tomar uma injeção de anticoagulante antes da viagem, principalmente se for passar muito tempo no avião.

100 dicas para quem quer viver mais - Prazer

Se a sexualidade na terceira idade é um tabu, as barreiras são ainda maiores para as mulheres. Uma, demográfica: como vivem mais que os homens, elas têm mais dificuldade para encontrar parceiros de sua faixa etária. A segunda é ligada ao preconceito: o envolvimento com jovens costuma ser associado a interesse financeiro. A verdade é que a sexualidade não tem data de validade e a libido é conservada no envelhecimento.

70. Inclua a questão da sexualidade nas consultas médicas e nas conversas com os amigos e com os familiares. É importante para desmistificar a idéia de que o sexo é um tema alheio aos idosos

71. Com o envelhecimento, as mulheres podem observar uma diminuição da lubrificação vaginal. A tendência é que a lubrificação aumente se elas tiverem uma vida sexual ativa. Se o ressecamento vaginal gerar desconforto, podem ser utilizados lubrificantes artificiais

72. Trate precocemente diabetes, hipertensão, índice elevado de colesterol e doenças cardiovasculares ou da próstata. Esses problemas geralmente aparecem por volta dos 40 anos de idade e se agravam com o tempo. Nas mulheres, isso afeta a lubrificação da região genital. Nos homens, esses distúrbios afetam a função erétil

73. O uso de remédios para disfunção erétil favorece o preenchimento dos corpos cavernosos do pênis, que pode ser bloqueado por problemas físicos ou emocionais. O remédio é ineficaz, porém, se o problema for a falta de desejo, que pode decorrer tanto de uma depressão como de problemas hormonais

74. Com o envelhecimento, há uma diminuição da produção de testosterona, hormônio masculino. Normalmente, essa perda é de 1% ao ano. Cerca de 15% dos homens idosos, porém, sofrem uma perda mais significativa de testosterona, o que afeta o desejo. É possível fazer reposição hormonal, mas o tratamento deve ser precedido de uma avaliação médica: a reposição é contra-indicada para homens com tumores de próstata ou de mama e nem sempre é indicada para quem tem apnéia do sono ou alguma doença hepática

75. No caso das mulheres, a masturbação também ajuda a manter a saúde dos órgãos genitais -a estimulação leva a uma liberação hormonal que preserva a mucosa vaginal.

100 dicas para quem quer viver mais - Adapte sua casa

Mudanças simples podem aumentar a segurança e a autonomia do idoso

42. Em dobro: Quem mora em sobrados deve fazer adaptações para que os dois andares tenham banheiros, telefones etc. Isso diminui a necessidade de usar as escadas

43. Área externa: Se possível, crie um percurso próprio para caminhada

44. Mobiliário: Opte por móveis mais altos e não muito moles. Poltronas bem estruturadas são uma boa escolha, pois os braços do móvel servem como apoio ao levantar

45. Luz: Privilegie a iluminação natural, já que a claridade é importante para que o idoso veja melhor o ambiente

46. Torneiras: Prefira as de alavanca às redondas, que são mais difíceis de girar

47. Armários: Evite guardar objetos de uso freqüente em locais muito baixos, que exigem que as pessoas se abaixem, ou muito altos, que pedem escadas ou banquinhos

48. Bancada: Opte por uma com aproximadamente 80 cm de altura, para que seja possível cortar e preparar os alimentos sentado

49. Jardim: Não coloque muretinhas ao redor da grama para evitar que a pessoa tropece

50. Apoio: Escadas e rampas devem ter corrimão, preferencialmente, de uma cor contrastante, para melhorar a visualização caso esteja escuro ou o idoso sinta tontura. Certifique-se de que, após a rampa, haverá uma área plana na qual o idoso possa se estabilizar antes de seguir adiante

51. Corredor: Deixe as passagens livres, sem obstáculos como vasos, esculturas e mesas de centro ou de canto

52. Tapete: Evite tapetes e passadeiras de corredor, que podem escorregar

53. Remédios: Em um local visível, coloque uma tabelinha com o horário de cada medicamento

54. Penumbra: Instale luminárias de baixa intensidade no corredor; assim, o idoso não precisará ir até o banheiro no escuro

55. Largura: Instale portas com um vão de 80 cm para facilitar a passagem de quem precisa usar andador ou está carregando sacolas de compras

56. Cores: A cor da porta também deve contrastar com a cor da parede, para ser visualizada mais facilmente

57. Maçanetas: As redondas exigem mais força na hora de abrir a porta. Troque pelas de alavanca, mais fáceis de usar

58. Chão: Opte por pisos de uma cor só; isso evita o desconforto visual e a sensação de que há buracos e degraus no chão. Evite pisos lisos, que propiciam escorregões; quanto mais brilhante for o material, mais escorregadio ele é; prefira os antiderrapantes

59. Apoio: Coloque barras de apoio, especialmente perto do vaso sanitário e dentro do boxe

60. Vaso: Opte por vasos sanitários mais elevados: a altura ajuda na hora de sentar e de levantar

61. Aderência: Substitua o tapetinho do banheiro por adesivos antiderrapantes, que também podem ser colocados dentro do boxe

62. Pia: Certifique-se de que ela seja bem resistente e firmemente fixada, já que os idosos costumam se apoiar nela

63. Porta: Ainda no boxe, utilize uma porta de correr. As que abrem para dentro devem ser evitadas, pois podem ficar travadas se alguém cair dentro do boxe e encostar na porta

64. Boxe: Instale um assento dentro do boxe, para ser usado em caso de mal-estar. Mas atenção: os assentos devem ser fixos. Banquinhos de plástico são frágeis e podem virar

65. Escoamento: Verifique se o escoamento de água no boxe é suficiente, para que o chão não fique alagado e ainda mais liso

66. Quarto: Instale o idoso no quarto mais próximo do banheiro, para facilitar o deslocamento durante a noite

67. Cabeceira: Posicione a cama perto do interruptor de luz ou coloque um abajur próximo à cabeceira -opte por uma iluminação suave, já que o idoso demora mais a se adaptar quando há mudanças bruscas entre claro e escuro

68. Trava: Escolha uma tranca que possa ser aberta por fora em caso de emergência e mantenha a chave em um local acessível

69. Obstáculo: Móveis com cantos vivos (em 90 graus) devem ser mantidos longe das áreas de passagem.