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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Agricultora comemora 104 anos com festa especial na Paraíba

Uma agricultora ganhou uma festa especial no sábado (15) para comemorar os 104 anos.

Além de providenciar um bolo bem grande, Euflausina da Conceição reuniu sete filhos, 20 netos, dois bisnetos e muitos amigos em sua casa, no município de Serra Redonda, na Paraíba.
Apesar da idade avançada, todos os dias ela acorda bem cedo e se arruma sem a ajuda de ninguém. Euflausina diz que não há segredos para viver bem por tanto tempo.

“Eu vivo com a força de Deus, que está me conservando, dando vida. Eu vivo até quando Deus quiser”, disse.

No dia de seu aniversário, o maior desejo de dona Euflausina é poder comemorar o próximo ao lado da família. “Parece que eu ainda vou durar um bocado de tempo”, brincou.

Por Do G1, em São Paulo, com informações da TV Cabo Branco

Gêmeos de 96 anos 'disputaram' a mesma namorada em 1943

Os irmãos gêmeos Primo e Segundo Carvalho têm 96 anos e ainda dão risadas do que aprontaram na juventude. Nascidos em 1913, em Córdoba, na Argentina, os dois são filhos de lavradores italianos e foram levados para Muqui, no Espírito Santo, aos três anos. Quando tinham 30 anos, dividiram a mesma namorada, mas, por insistência do 'caçula', Segundo, a moça foi deixada de lado pelo mais 'velho', Primo. O namoro resultou em casamento, que hoje já dura 52 anos.

O triângulo amoroso era segredo entre os irmãos e Dejanira Ferreira Camargo, 87 anos, que se casou com Segundo em 1947. A história foi revelada para toda a família depois que a dona de casa começou a assistir a novela "Viver a Vida", cuja trama relata a vida de dois gêmeos que têm um relacionamento com uma mesma mulher.

"Eu estou dando risada com a novela porque a história é parecida com a que vivemos no passado", disse Dejanira ao G1. Ela afirmou que era namoradeira e não fica encabulada de lembrar do antigo namoro com o atual cunhado. "Antes de ficar com Segundo, namorei Primo por alguns meses. Com Segundo, o namoro foi mais longe e ficamos juntos por quatro anos, até nos casar."

Segundo credita a conquista do coração de Dejanira por se achar mais bonito que o irmão. "O sucesso é a pinta que tenho no nariz", disse. A mulher confirma a informação. "Cheguei a namorar os dois ao mesmo tempo, mas não era de propósito. Eles não faziam isso de maldade, nem eu. Teve uma época que eu tinha de perguntar o nome quando encontrava com um deles sozinho. No fim das contas, a pinta no nariz fez mesmo a diferença", afirmou Dejanira.

Por G1

Dona Canô completa 102 anos com bolo e missa

Dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia, completa 102 anos nesta quarta-feira (16 de setembro). Uma missa foi marcada para as 10h, na Igreja de Nossa Senhora da Purificação, em Santo Amaro, para comemorar a data. Ela deve participar ainda do tradicional caruru com a família.

Do G1, em São Paulo, com informações do iBahia.com

Dia do idoso

O dia do idoso é comemorado no Brasil no dia 1º de Outubro e tem como objetivo a valorização do idoso.

Até o ano de 2006, esta data era celebrada no dia 27 de Setembro, porém, em razão da criação do estatuto do idoso em 1º de Outubro, o dia do idoso foi transferido para esta de acordo com a lei número 11.433 de 28 de Dezembro de 2006.

Para comemorar essa data, a Sueli mandou uma séria de notícias sobre idosos saudáveis, que vou publicar em seguida.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pesquisa comprova os benefícios do Tai Chi para a artrite

Um novo estudo do "The George Institute for International Health" concluiu que Tai Chi pode trazer benefícios positivos para a saúde daqueles que sofrem de dor músculo-esquelética. Os resultados da primeira análise de Tai Chi sugerem que este produz efeitos positivos na melhora da dor e incapacidade entre os que sofrem de artrite.

Os investigadores estão agora embarcando em uma nova pesquisa para determinar se as mesmas vantagens podem ser observadas entre as pessoas com dor lombar crônica.

"Esta é a primeira grande evidência que comprova os efeitos benéficos do Tai Chi. Nosso estudo prova que o Tai Chi alivia a dor e incapacidade nas pessoas com artrite e mostra uma tendência positiva dos efeitos para a saúde física em geral. Agora, precisamos observar se esses benefícios são os mesmos para pessoas que sofrem de dor lombar ", disse Dr. Chris Maher, do "The George Institute".

"Esta pesquisa deve motivar as pessoas com doenças osteomusculares, como a artrite, a buscar o exercício para aliviar a dor. O fato de que o Tai Chi é barato, prático, agradável e traz outros benefícios psicológicos e sociais também ajudam na promoção à utilização deste tipo de intervenção para as condições de dor", adicionou Amanda Hall, do Instituto George.

Tai Chi é uma forma de exercício que é praticada regularmente na China, para fins de saúde em geral e tem ganhado cada vez mais popularidade no restante do mundo e, por isso, emergiu um crescente corpo de pesquisa que teve por objetivo investigar seus benefícios na saúde. Tai Chi é uma atividade versátil que pode ser facilmente incorporada às atividades diárias das pessoas. Apesar de geralmente ser praticado em grupo, o Tai Chi pode ser feito individualmente, o que difere das abordagens tradicionais de exercício de terapia em clínica.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Primeira descoberta genética sobre a doença de Alzheimer em 16 anos pode abrir caminho para novos tratamentos

Devido a importância deste assunto, resolvi postar mais informações para complementar o post enviado pela Sueli:

Cientistas britânicos e franceses identificaram três genes que podem ser determinantes no desenvolvimento do Mal de Alzheimer, segundo artigo publicado na revista especializada Nature Genetics.

Os cientistas britânicos identificaram dois genes em um estudo de 16 mil amostras de DNA. Os genes são conhecidos por ter implicações no processo de inflamação e processamento de colesterol. Os dados deste estudo - um esforço coletivo de várias universidades britânicas - foram divididos com pesquisadores franceses, que identificaram o terceiro gene, CR1, também descrito no artigo. Esta é a primeira pista genética sobre a doença em 16 anos e está fazendo com que especialistas repensem suas teorias sobre o desenvolvimento do Alzheimer. A expectativa é de que o estudo abra caminho para novos tratamentos.

O último e único gene a ser relacionado à forma mais comum de Alzheimer é o gene APOE4, que vem sendo intensamente pesquisado.

Proteção

Os dois genes identificados pelos cientistas britânicos - CLU e PICALM - são conhecidos pelo seu papel de proteger o cérebro e estão relacionados ao processamento do colesterol e à parte do sistema imunológico envolvido no processo de inflamação. Alterações nos genes podem remover seu efeito protetor ou torná-los "agressores", afirma o estudo.

Um dos pesquisadores, Kevin Morgan, da Universidade de Nottingham, explicou que as descobertas têm potencial de abrir caminho para novos tratamentos usando drogas convencionais. "A questão agora é: se reduzirmos o colesterol e a inflamação, poderíamos modificar o risco de pacientes desenvolverem Mal de Alzheimer?"

A cientista Julie Williams, que liderou o estudo e é assessora científica de um Fundo de Pesquisas sobre Alzheimer, disse que as conclusões podem trazer pistas valiosas. "Temos procurado uma teoria específica sobre a doença de Alzheimer, mas nossos dados mostram que há coisas diferentes ocorrendo ao mesmo tempo." "A gente não entende realmente o que causa a forma comum do Alzheimer." "Dentro de poucos anos poderemos ter uma ideia bem melhor do que ocorre."

O estudo foi realizado por integrantes de universidades em Cardiff, Londres, Cambridge, Nottingham, Southampton, Manchester, Oxford, Bristol e Belfast. Os cientistas planejam novos estudos envolvendo 60 mil pessoas no ano que vem. A doença de Alzheimer é degenerativa e provoca demência. Ela atinge, principalmente, pessoas idosas.

Por BBC Brasil

Cientistas identificam genes relacionados ao mal de Alzheimer

A Sueli, gerente do Residencial Sênior, me encaminhou essa reportagem do site do Jornal Nacional:

Cientistas europeus anunciaram uma descoberta que abre novos caminhos para o combate ao mal de Alzheimer. Eles identificaram três genes que têm relação com a doença. Na tela do computador, gravuras coloridas sem sentido pra quem é leigo no assunto. Mas para os cientistas, e principalmente para quem sofre ou tem tendência a sofrer do mal de Alzheimer, esse é o retrato de uma esperança. A imagem de três genes ligados à doença que afeta 26 milhões de pessoas em todo o planeta.

Pessoas como Caroline. Ela sofre de Alzheimer. O marido, morto há dois anos, também sofria. “Jamais vi uma doença tão perversa. Meu marido acordava à noite sem saber quem era nem onde estava. Queria caminhar e não podia. Não quero passar por isso. Nem gostaria que minha filha passasse, pois essa doença, infelizmente, é genética”, diz Caroline.

Por enquanto, não existe cura. Os remédios disponíveis apenas retardam o aparecimento dos sintomas do mal de Alzheimer, como a perda de memória, do raciocínio e da capacidade motora. Até agora os cientistas não sabiam exatamente o que combater. Os genes identificados podem ser os alvos. “Esses genes geralmente ajudam a proteger o cérebro. Mas num doente de Alzheimer, notamos que esses mesmos genes se tornam inimigos, ou seja, atacam o cérebro em vez de protegê-lo”, explica a professora de neuropsicologia que participou dos estudos.

Essa descoberta sobre o mal de Alzheimer, feita por cientistas britânicos, espanhóis e franceses, é considerada a mais importante dos últimos 15 anos. Pois ajuda a desvendar uma doença que, pelas previsões da Organização Mundial da Saúde, pode atingir 100 milhões de pessoas em 2050. Mas isso se não surgir a cura. A identificação dos genes pode mudar essa história.

No Brasil, mais de um milhão de pessoas sofrem do mal de Alzheimer.

Obama é favorável a taxar refrigerantes para combater obesidade

WASHINGTON (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, declarou-se favorável à ideia de impor uma taxa adicional sobre os refrigerantes para financiar o combate à obesidade, mas admitiu que os interesses econômicos em jogo tornam o caso complicado.

"É uma ideia que deveríamos aprofundar", declarou Obama à revista Men's Health, referindo-se à sugestão de instaurar uma taxa adicional sobre os refrigerantes e outros produtos ricos em açúcar para lutar contra a obesidade. "Nossas crianças bebem refrigerantes em demasia. Mesmo que o consumo destas bebidas não seja a única causa da obesidade, é um fator essencial", disse o presidente, segundo trechos da entrevista publicados previamente pela revista.

Obama ressaltou, porém, que as "resistências" a esta ideia seriam muito fortes, sobretudo nos estados americanos produtores de açúcar. Segundo ele, estes estados "são sensíveis a todos os fatores que podem reduzir a demanda". Além disso, "as pessoas talvez não queiram ouvir alguém lhes dizer o que devem comer ou beber, e entendo isso", explicou Obama nesta entrevista, dedicada às maneiras de manter uma vida mais saudável e ao grande projeto presidencial de reforma do sistema da saúde.

Obama, que pratica exercícios quase todos os dias, se descreveu como uma pessoa que "tem uma alimentação saudável". O presidente mandou colocar uma taça cheia de maçãs no Salão Oval. "Foi a primeira medida de reforma da saúde que tomamos", brincou. De acordo com um relatório publicado em julho, dois terços dos americanos e um quinto das crianças são obsesos ou têm problemas de excesso de peso. O tratamento das doenças decorrentes da obesidade custa quase 150 bilhões de dólares a cada ano, quase duas vezes mais que o do câncer, alertaram as autoridades sanitárias.

Por YAHOO! Notícias

domingo, 2 de agosto de 2009

Risoterapia

Lidamos diariamente com stress e outras situações que afetam emocionalmente o ser humano. Reagimos com amargura, indignação, ansiedade, depressão, medo, pessimismo, raiva, mau humor, sofrimento e tristeza. Os estados emocionais negativos geram energia condensada, provocando a desarmonia interior. Quando ocorre o desequilíbrio, o indivíduo tem sua auto-estima comprometida e o sistema imunológico também é afetado. Se o indivíduo não buscar recursos para lidar com esse desequilíbrio, iniciará um processo psicossomático e doenças que surgirão como manifestação.

Risoterapia é uma técnica mental que ensina a recuperar a nossa capacidade inata de rir e ser felizes e é, segundo dizem os seus defensores, uma fonte inesgotável de saúde e bem-estar. Na verdade, a risoterapia como método terapêutico, existe há muitos anos e nasceu na Índia, com Madan Kataria, mas a sua verdadeira importância apenas agora está ser objeto de devida atenção. É que, cientificamente está comprovado, que o riso franco, a gargalhada, têm múltiplos e variados benefícios para a saúde.

Veja os 10 benefícios do riso:
1.Fortalece os relacionamentos;
2.Diminui chances de demissão;
3.Aumenta a produtividade;
4.Impulsiona a criatividade;
5.Controla o estresse;
6.Excelente exercício para o sistema cardiovascular;
7.Estimula os órgãos internos;
8.Estimula o sistema imunológico;
9.Suaviza a dor;
10.É divertido!

Hipócrates, o pai da medicina no século IV a.C. já utilizava animações e brincadeiras na recuperação de seus pacientes. Darwin, pioneiro nos estudos dos movimentos expressivos da comunicação não-verbal, classificou o sorriso e o riso entre movimentos expressivos inatos e universais. Freud, dizia que uma cena cômica e o riso proporcionam saúde física e mental das pessoas. O médico norte-americano Hunter Adams, vem utilizando com sucesso, desde os anos 60, o riso como agente de cura, uma eficiente ferramenta terapêutica que favorece a recuperação e a cura dos pacientes. Frans Alexander, Psicanalista do Instituto de Psicanálise de Chicago, concluiu em suas pesquisas que o “caráter liberador do riso é um meio de extravasar as tensões e de se evitar as doenças psicossomáticas”. E assim, temos inúmeros cientistas, filósofos, psicólogos e outros profissionais que descobriram que rir é o melhor remédio para a cura de todos os males, no corpo físico, mente e espírito. Então o que você está esperando? Que tal começar a rir agora mesmo?

A Velhice Pede Desculpas - Cecília Meireles

Desculpai-me não ser bem eu:
mas um fantasma de tudo.
Recebereis em mim muitos mil anos, é certo
com suas sombras, porém, suas intermináveis
sombras.

Desculpai-me viver ainda:
que os destroços, mesmo os da glória,
são na verdade só destroços, destroços.

(Trecho)

Frase do Dia

"O homem começa a envelhecer quando as lamentações começam a tomar o lugar dos sonhos."

John Barrymore

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Morre aos 113 anos, o homem mais velho do mundo

Henry William Allingham (Londres, 06 de Junho de 1896 - Brighton, 18 de Julho de 2009) foi um supercentenário britânico que, ao falecer aos 113 anos e 42 dias, era considerado o homem mais velho do mundo e, também, o mais longevo dos últimos veterandos ainda vivos da Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918).

terça-feira, 21 de julho de 2009

Para previnir a Gripe Suína - Perguntas e Respostas

1 . Quanto tempo dura o vírus da gripe “suína” em uma superfície lisa?
R: Até 10 horas.

2. Qual é a utilidade do álcool para limpar as mãos?
R: Torna o vírus inativo e o mata.

3 . Qual é o meio mais eficaz de infecção deste vírus?
R: O ar não é a forma mais eficaz para a transmissão do vírus, o fator mais importante para a fixação do vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos), o vírus não voa e não atinge mais de um metro distância.
4. É fácil se contagiar em aviões?
R: Não, é um meio pouco propício para contágio.

5 . Como posso evitar o contágio?
R: No levar as mãos ao rosto, olhos, nariz e boca. Não ficar perto de pessoas doentes. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6 . Q: Qual é o período de incubação do vírus?
R: Em média 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente.

7 . Quando se deve começar a tomar medicação?
R: Dentro de 72 horas depois do diagnóstico é muito bom, a melhora é de 100%.

8 . De que forma o vírus entra no corpo?

R: Pelo contato, ao dar as mãos ou beijar na bochecha e pelo nariz, boca e olhos 9 . O vírus é letal?
R: Não, o que provoca a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é pneumonia

10 . Quais os riscos dos familiares de pessoas que morreram?
R: Podem ser portadores e formar uma cadeia de transmissão.

11. A água nas piscinas transmite o vírus?
R: Não, porque contém químicos e cloro.

12 .O que faz o vírus quando provoca a morte?
R: Uma cascata de reações, tais como insuficiência respiratória; a pneumonia grave é a que causa a morte.

13.Quando se inicia o contágio, antes ou até que os sintomas aparecem?

R: Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14 .Qual é a probabilidade de recaída com a mesma doença?
R: 0%, pois a recaída imuniza o vírus da gripe “suina”.

15 .Onde é que se encontra o vírus no ambiente?
R: Quando uma pessoa espirra ou tosse, o vírus pode permanecer nas superfícies lisas, como portas, dinheiro, papéis, documentos, desde que haja umidade. Desde que não se esterilize o ambiente é extremamente recomendável a higiene das mãos.

16 . Se eu for a um hospital particular vão me cobrar pelo remédio?
R: Não, existe um acordo de não cobrar porque o governo está entregando os remédios a todas as instituições de saúde públicas e privadas.

17 . O vírus ataca mais os asmáticos?
R: Sim, os pacientes são mais suscetíveis, mas tratando-se de um novo germe todos nós somos igualmente suscetíveis.

18 .Qual é a população estária que este vírus está atacando?
R: De 20 a 50 anos de idade.

19 . É útil cobrir a boca?
R: Há algumas máscaras de boca de mais qualidade que outras, mas se você for saudável é contraproducente, pois o vírus por seu tamanho atravessa a máscara como se ela não existisse e usando-a cria-se na área do nariz e boca um micro clima úmido propício ao desenvolvimento viral; mas se você já está infectado use-a para NÃO infectar outras pessoas; é relativamente eficiente.

20 . Posso fazer exercício ao ar livre?
R: Sim, o vírus não anda no ar e nem tem asas.

21 . Tomar Vitamina C serve para alguma coisa?
R: Não serve de nada para prevenir o contágio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.

22 . Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?
R: A salvo ninguém está, o que ajuda é a higiene dentro de casa, escritórios, utensílios e evitr ir em locais públicos.

23 . O vírus se move?
R: Não, o vírus não tem asas nem pernas, uma pessoa contaminada o faz entrar no interior do organismo.

24 . Os animais de estimação se contagiam com o vírus?
R: Com este vírus NÃO, provavelmente se contagiam com outro tipo de vírus.

25 . Se eu vou a um velório de alguém que morreu deste vírus posso infectar-me?
R: NÃO.

26. Qual é o risco de mulheres grávidas contrair este vírus?
R: As mulheres grávidas têm o mesmo risco, mas é em dobro, elas podem tomar antivirais em caso de contágio mas com rigorosa supervisão médica.

27 . O feto pode ter lesões se uma mulher grávida estiver contagiada por este vírus?
R: Não sabemos que estragos pode fazer no processo, pois é um vírus novo.

28 . Posso tomar ácido acetilsalicílico (aspirina)?
R: Não é recomendado, pode causar outras doenças, a menos que você já o utiliza por prescrição médica para problemas coronários, nesse caso, continue tomando-o.

29 . Ajuda alguma coisa tomar antivirais antes dos sintomas?
R: Não ajuda em nada.

30 . As pessoas com HIV, diabetes, aids, câncer, etc., podem ter maiores complicações do que uma pessoa saudável quando se contagia com o vírus?
R: Sim.

31 . Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
R: NÃO.

32 . O que mata o vírus?
R:O sol por mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, o álcool gel.

33 . O que fazem nos hospitais para evitar contágios em outros pacientes que não têm o vírus?
R: O Isolamento.

34 . O álcool gel é eficaz?
R: Sim, muito eficaz.

35 . Se eu sou vacinado contra a gripe da estação estou segura contra este vírus?
R: Não serve para nada, ainda não há vacina para este vírus.

36 . Este vírus está sob controle?
A: Não totalmente, mas as autoridades da saúde estão tomando medidas agressivas de contenção.

37 . O que significa passar do alerta 4 ao alerta 5?
R: A fase 4 faz as coisas diferentes na fase 5; isso significa que o vírus se propagou de pessoa a pessoa em mais de 2 países, e a fase 6 é que se propagou em mais de 3 países .

38 . Quem foi infectado por este vírus e se cura, fica imune?
R: Sim.

39. As crianças com tosse e gripe têm influenza?
R: É pouco provável, as crianças são pouco afetadas.

40 . Quais as medidas que as pessoas que trabalham devem tomar?
R: Lavar as mãos várias vezes ao dia.

41 .. Eu posso me contagiar ao ar livre?
R: Se há pessoas infectadas e que tossem ou espirram sim, pode acontecer, mas o ar é um meio de pouco contágio.

42 . Pode-se comer carne de porco cozida?
R: Sim, pode e não há nenhum risco de contágio.

43 . Qual é o fator determinante para saber se o vírus já está controlado?
R: Embora a epidemia esteja controlada agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode retornar e ainda não haverá vacina.

Por LABORATÓRIO NOVARTIS

sábado, 18 de julho de 2009

Doença Celíaca

É uma intolerância permanente ao glúten. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte. A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.

Os sinais da doença podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são:
.Diarréia crônica (que dura mais do que 30 dias)
.Prisão de ventre;
.Anemia;
.Falta de apetite;
.Vômitos;
.Emagrecimento;
.Atraso no crescimento;
.Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;
.Distensão abdominal (barriga inchada);
.Dor abdominal;
.Perda de peso ou pouco ganho de peso;
.Osteoporose.

Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico. A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido).

O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.

Alimentos permitidos para quem tem a doença celíaca:
• Cereais: arroz, milho.
• Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.
• Gorduras: óleos, margarinas.
• Frutas: todas, ao natural e sucos.
• Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.
• Hortaliças e leguminosas: folhas, cenoura, tomate, vagem, feijão, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, cará, inhame, batata, mandioca e outros).
• Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.

Cuidados especiais:
Atenção ao rótulo de produtos industrializados em geral. A lei federal nº 10674 , de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam INFORMAR obrigatoriamente em seus rótulos se aquele produto “CONTÉM GLÚTEN” ou "NÃO CONTÉM GLÚTEN".

Atenção:
• Qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é prejudicial para o celíaco;
• Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante;
• Não use óleos onde foram fritos empanados com farinha de trigo ou farinha de rosca (feita de pão torrado);
• Não engrosse pudins, cremes ou molhos com farinha de trigo;
* Tenha cuidado com temperos e amaciantes de carnes industrializados, pois muitos contém glúten;
• Não utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.

Importante:
• Na escola, nunca separe a criança celíaca dos demais colegas na hora das refeições;
• O celíaco pode e deve fazer os mesmos exercícios que seus colegas;
• Existem celíacos que são diabéticos. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten e nem açúcar;
• Existem celíacos que têm intolerância à lactose. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten, nem leite de vaca e seus derivados.

Por Eveline Cunha Moura, Assessora em Nutrição da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

Mais informações:
http://www.acelbra.org.br/

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Afinal, o que é ser um profissional humanizado?

Humanizar o atendimento não é apenas chamar a paciente pelo nome, nem ter um sorriso nos lábios constantemente mas, além disso, também compreender seus medos, angústias, incertezas dando-lhe apoio e atenção permanente.

Humanizar também é, além do atendimento fraterno e humano, procurar aperfeiçoar os conhecimentos continuadamente e valorizar, no sentido antropológico e emocional, todos elementos implicados no evento assistencial. Na realidade, a Humanização do atendimento, seja em saúde ou não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro, deve prestigiar a melhoria na vida de relação entre pessoas em geral.

1 . Aprimorar o conhecimento científico continuadamente é uma conseqüência do interesse e competência. Entretanto, o conhecimento continuamente adquirido deve ser o mais global possível, objetivando sempre atender as necessidades gerais dos pacientes, ao invés de se limitar exclusivamente à questão física ou específica da especialidade.

2 . Aliviar sempre que possível, controlar a dor e atender as queixas físicas e emocionais. A atenção emocional diz respeito à compreensão sensível das queixas do paciente, mesmo que estas não tenham base fisiopatológica ou anatômica. O que está em questão não são os limites dos livros de fisiopatologia, mas sim, a representação da realidade pelo paciente, suas vivências e seu estado existencial atual. O alívio global do paciente nem sempre se proporciona exclusivamente com analgésicos ou outras intervenções técnicas. Para o conforto global é imprescindível o bem estar afetivo, o qual pode envolver a companhia constante de familiares, a atuação de terapeutas, uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos e outros recursos psicoterápicos e ocupacionais necessários.

3. Oferecer informações sobre a doença, prognóstico e tratamento. Os profissionais da saúde não devem economizar palavras ou qualquer outra forma de comunicação. O silêncio do profissional é uma das mais importantes queixas dos pacientes e familiares em relação ao mau atendimento. Diante de um profissional calado e silencioso o paciente pode fantasiar para pior o seu estado de saúde, agravando assim seu estado emocional e, conseqüentemente, orgânico. As dúvidas e a carência de informações são as principais causas de não aderência ao tratamento e de procedimentos incorretos por parte dos pacientes, familiares e/ou cuidadores. A falta de diálogo com o profissional da saúde pode ser iatrogênico.

4. Respeitar o modo e a qualidade de vida do paciente. O tratamento médico deve, prioritariamente, ser uma atitude que visa melhorar a qualidade de vida do paciente, portanto, qualquer limitação ao seu estilo de vida imposta pelo tratamento deve ser evitada (desde que o estilo de vida em questão não seja o objeto do tratamento, como por exemplo, alcoolismo).
Alguns profissionais costumam ser insensíveis à esses valores, priorizando seus tratamentos em detrimento da qualidade de vida do paciente. Eles exigem que o paciente seja adequado ao tratamento e não ao contrário, o que seria desejável. Um exemplo disso, ocorre constantemente em Instituições de Saúde, cujas enfermeiras acordam os pacientes em sono profundo, às 23 horas, para tomarem o medicamento (sonífero) para dormir.

5. Respeitar a privacidade (e dignidade) do paciente. Tem sido tênue os limites entre tudo o que o paciente deve se submeter para melhorar e facilitar o trabalho do médico ou profissional de saúde e aquilo que o profissional quer que o paciente faça apenas para seu conforto e comodidade. Existem em determinados hospitais algumas roupas padronizadas para pacientes que aniquilam totalmente sua dignidade, deixando à mostra sua intimidade para pessoas que nem estão envolvidas na questão do diagnóstico e tratamento.

6. Compreender a importância de se oferecer ao paciente um suporte emocional adequado. É alta a porcentagem de pessoas que pioram o quadro e as queixas depois de conversarem com profissionais da saúde, quando a conversa é destituída da sensibilidade necessária ao bem estar emocional e afetivo do paciente. Essa frigidez emocional, comum em ambientes que deveriam confortar, pode resultar em agravamento dos sintomas, desenvolvimento de depressão e ansiedade que comprometem enormemente a recuperação.
Para o suporte emocional é importante favorecer algumas preferências do paciente que não comprometem em nada o andamento do tratamento, como por exemplo, em relação aos acompanhantes, às visitas e outros hábitos costumeiros. Isso tudo, ou seja, a introdução de recursos mais próximos do cotidiano das pessoas, tais como músicas, vídeos, filmes, apresentações, atividades artísticas, lazer, etc, suaviza a característica fria da atenção à saúde e melhora o estado emocional.

7. A instituição deve oferecer condições de trabalho adequadas ao profissional de saúde. O grau de ansiedade, frustração e descontentamento do profissional (em qualquer área) tende a repercutir em seu trabalho. Há instituições de atendimento à saúde já consideradas humanizadas, porém, algumas vezes essa humanização diz respeito exclusivamente à melhorias da estrutura física dos prédios. Evidentemente que a estrutura física dos imóveis é bastante relevante, mas a humanização da instituição vai além disso. Quando a instituição não oferece condições satisfatórias para seus profissionais, há um risco bastante aumentado do atendimento não se processar satisfatoriamente. Também todo o sistema está envolvido. O sistema deve atender a instituição em suas necessidades básicas administrativas, físicas e humanas.

Ballone GJ - Humanização do Atendimento em Saúde, in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://www.virtualpsy.org/temas/humaniza.html>, 2004

HUMANIZ...AÇÃO!

Com a industrialização, as máquinas vêm invadindo as instituições hospitalares como sinônimo de alta tecnologia e cuidados avançados. Mas no que se refere à saúde, não se pode substituir o trabalho humano pelo mecânico. A enfermagem é cuidadora em sua essência e foi a primeira a profissionalizar o cuidado. O cuidado é o processo de saúde, de adoecimento, de invalidez, de empobrecimento, pois ele busca promover, manter ou recuperar a dignidade e totalidade humana.

Para que haja um avanço nas discussões sobre o cuidado, é necessário que o trabalhador adote a postura de colocar-se no lugar do ser que é cuidado para sentir quais são suas reais necessidades, e que o contexto familiar e institucional sejam reorganizados, garantindo conforto, resolutividade e atendimento humanizado para os protagonistas do cuidado, seres que cuidam e seres que são cuidados. Há muito que se pensar, eis aqui mais um desafio a ser enfrentado pelos “profissionais da saúde”em busca de deixar para trás qualquer vestígio da presença dos “profissionais da doença”.

Humanização não se faz apenas afixando placas - "aqui praticamos humanização"; não basta apenas dizer devemos tratar os pacientes com respeito e nem discutir melhoria nas condições de trabalho. É essencial que cada um de nós faça a sua parte. A responsabilidade pela prática da humanização é de todos.

A humanização é daquelas condições que pertencem às coisas que se deve praticar continuamente. Neste ponto, ela se aproxima muito da justiça, que precisa ser exigida frente à injustiça. Humanização, sem ciência, é improdutiva e ciência, sem humanização, é cruel. Ações denominadas como humanizadas são as que aplicam conhecimento e capacitação por meio de atitudes que aprovaríamos para nós mesmos. Humanização no Cuidar, também como se cuidássemos de nós mesmos. O equilíbrio dos binômios humanização na assistência, humanização e ciência, deve ser objeto de um auto-questionamento diário.

Bengalas e andadores ajudam idosos, mas podem causar quedas feias

Segundo os pesquisadores do Centro de Controle de Doenças, de Atlanta, nos Estados Unidos, mais de 40 mil lesões ocorrem anualmente por conta de bengalas, andadores e outros dispositivos que deveriam ajudar as pessoas no dia-a-dia. As lesões mais comuns são as fraturas e contusões. Os dados analisados vieram de uma amostra representativa de 66 serviços de emergência daquele país.

Embora as quedas associadas às bengalas e andadores sejam uma pequena fração do número de acidentes, esses tendem a serem mais graves. Das vítimas dessas quedas, 33% precisam ficar internadas. As mulheres têm uma chance quase duas vezes maior de sofrer esse tipo de acidente.

Quando avaliados em separado, os andadores estão mais ligados aos acidentes do que as bengalas. Os especialistas acreditam que as pessoas que precisam de andadores podem ser mais frágeis e com menor força física, aumentando o risco. As lesões mais frequentes atingem a parte baixa do tórax, seguidas das lesões na cabeça.

Essa pesquisa aponta para a necessidade de oferecer tratamento especializado aos pacientes que Irão precisar desses aparelhos. Fisioterapeutas deveriam poder se dedicar a ensinar aos pacientes o uso adequado de bengalas e andadores. Em uma sociedade que está envelhecendo como a nossa, esses dispositivos se tornarão cada vez mais comuns.

Os acidentes com os idosos têm repercussão nos custos gerais da saúde, e aqueles evitáveis podem poupar vidas e recursos.

Por Luis Fernando Correia, médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.

Pesquisa vincula transtorno de estresse pós-traumático a demência

Veteranos de guerra com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresentam quase o dobro do risco de desenvolver demência na comparação com veteranos que não sofrem do distúrbio. A conclusão é de pesquisa apresentada nesta segunda-feira (13) em reunião da Associação sobre Alzheimer, em Viena (Áustria). Trata-se do primeiro estudo a determinar vínculo entre a síndrome e problemas mentais posteriores.

Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia em São Francisco, analisou dados de 53.155 veteranos diagnosticados com estresse pós-traumático. A média de idade dos pacientes monitorados era de 69 anos. Mais de 10% dos veteranos com TEPT desenvolveram demência, comparados a 6,6% que não tinham o distúrbio. Mesmo quando foram considerados outros fatores de risco, como danos cerebrais e depressão, os veteranos com estresse pós-traumático ainda apresentavam quase o dobro do risco para demência.

“A grande questão a ser respondida é por que isso ocorre”, explica Ronald Petersen, pesquisador da Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota. Alguns trabalhos já haviam associado o TEPT à diminuição do volume do hipocampo, a parte do cérebro envolvida com memória e resposta a estresse. O mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência, caracterizada por perda de memória e de outras habilidades cognitivas, como fala, identificação de objetos ou raciocínio abstrato.

Da Reuters

Mel pode ajudar a combater infecções hospitalares, diz estudo

Um estudo realizado na Austrália mostrou que uma variedade de mel típica da Oceania pode ser um eficiente agente no tratamento de infecções de pele e no combate a infecções hospitalares.

Cientistas da Universidade de Sydney descobriram que o mel neo-zelandês conhecido como Manuka contém uma substância altamente tóxica para bactérias, chamada metilglioxal. "A superbactéria conhecida como MRSA, que é resistente a vários tipos de antibiótico e pode provocar várias infecções graves em hospitais, é altamente sucetível ao mel", explicou à BBC Dee Carter, um dos autores do estudo.

Segundo o cientista, em tese, o metilglioxal também seria tóxico aos seres humanos. "Mas há outras substâncias no mel que evitam que ele seja tóxico para as células humanas, ao mesmo tempo em que promove a destruição das bactérias", disse.

Propriedades probióticas

Os pesquisadores esperam que, no futuro, produtos esterilizados à base de mel possam substituir pomadas antibacterianas e anti-sépticas no tratamento de cortes, queimaduras, picadas de inseto e outras doenças de pele. Porém, Carter reconhece que ainda são necessários novos estudos para provar a médicos que o mel Manuka pode ser um poderoso medicamento alternativo. "Precisamos da ciência por trás disso, e é o que estamos fazendo. Médicos não querem ouvir falar de algo que pode soar como coisa de curandeiro. Eles querem algo com validação científica", disse.

Outros pesquisadores australianos acreditam que os benefícios do mel vão além do tratamento de problemas de pele. Estudos realizados no país examinaram as propriedades probióticas do alimento, que possui uma parcela de carboidratos que são "quebrados" no intestino delgado, enquanto o resto passa sem ser digerido até o intestino grosso. "Com o processo, esses açúcares estimulam o desenvolvimento de bactérias saudáveis no intestino, o que por sua vez ajuda a prevenir o acúmulo de toxinas", explicou à BBC a especialista em alimentos Rosie Stern.
Segundo ela, isso ajuda a evitar males como o câncer intestinal, a síndrome do intestino irritável, a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

Alzheimer: Marcador ajuda no diagnóstico precoce

O marcador florbetaben, da Bayer, ajudou a detectar a doença em 80% dos casos em um estudo ainda em fase 2. O novo marcador permite visualizar as placas beta-amiloide, associadas ao mal, em tomografias. O objetivo é diagnosticar a doença em um estágio mais precoce, já que, atualmente, ela é descoberta quando sintomas como a perda de memória estão avançados.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Orientações gerais sobre como se proteger da nova gripe

O que você pode fazer para diminuir seu risco de contrair ou transmitir a nova gripe? O método mais eficiente de prevenção é lavar suas mãos com água e sabão freqüentemente. O uso de álcool gel ou sprays de álcool gel sanitizante pode ser uma alternativa.

Cubra com as mãos sua boca e seu nariz quando tossir ou espirrar. Evite colocar as mão nos olhos, nariz e boca. Se você estiver com sintomas típicos de gripe, como febre acompanhada de tosse, dor de garganta, coriza, dores no corpo ou ainda náuseas e vômitos, fique em casa. A recomendação dos especialistas é que você permaneça em casa pelo menos por 7 dias apos o início do sintomas e que esteja sem sintomas pelo menos por 24 horas após esse prazo.
A transmissão acontece em distancias em torno de dois metros. Mantenha essa distancia como referência para contatos com pessoas que possam estar infectadas.

As máscaras cirúrgicas, que parecem ter se tornado quase um item de vestuário nesses tempos de nova gripe, merecem uma avaliação especial. Não existem evidências científicas de que o uso dessas máscaras, especialmente as comuns, diminua a transmissão do vírus influenza A H1N1. Eventualmente, pacientes sabidamente portadores dessa nova infecção podem utilizá-las quando em deslocamentos necessários para evitar a propagação do vírus.

Existem indicações específicas para a utilização de máscaras especiais por pessoas que trabalham em serviços de saúde e que estarão lidando com pacientes portadores do vírus. O uso de dessas máscaras, conhecidas como N95, depende de treinamento para o ajuste ideal e não está indicado para trabalhadores que não sejam da área da saúde mesmo quando em contato freqüente com o público.

Trabalhadores que lidam com público em geral e que sejam considerados como de alto risco para infecções virais devem avaliar sua transferência temporária para serviços onde não tenham que lidar com o público de maneira intensiva. As pessoas que têm alto risco de contrair a infecção pelo H1N1 são as mesmas que todo ano devem se precaver contra a gripe sazonal: crianças com menos de 5 anos e adultos com mais de 65 anos de idade; portadores de doenças crônicas como cardiopatias e doenças pulmonares e aquelas pessoas com doenças que podem diminuir sua capacidade imunológica.

Uma última palavra com relação às vacinas contra gripe. A vacina contra a gripe sazonal que foi recentemente alvo de campanha do governo não traz proteção contra a nova cepa de H1N1. A formulação de uma vacina específica é a meta da comunidade científica mundial, e acredita-se que até o fim de 2009 possam estar disponíveis suas primeiras versões.

Por Luis Fernando Correia, médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.

domingo, 14 de junho de 2009

Capacete é esperança para mal de Alzheimer

Cientistas britânicos estão testando um novo capacete, que emite raios infra-vermelhos e que poderia em tese ser usado para reverter os efeitos do mal de Alzheimer, segundo estudo publicado na revista científica Science Direct. O capacete foi desenvolvido pelo médico Gordon Dougal, diretor de um instituto de pesquisas médicas na região de Durham, na Inglaterra.
Ele usou os raios infra-vermelhos pela primeira vez em humanos para a criação de um aparelho para o tratamento de herpes e percebeu que a exposição aos raios estimula a produção de novas células. Dougal testou o uso dos raios em pacientes com demência na sua cidade e percebeu uma melhora nos sintomas da doença em 8 de cada nove doentes.

Para ter uma base científica mais elaborada para a observação, o médico entrou em contato com uma equipe de cientistas da Universidade de Sunderland, na Inglaterra. Os cientistas fizeram testes de laboratório usando raios infra-vermelhos em camundongos que sofriam de problemas de memória. O estudo analisou a resposta de camundongos novos (4 meses) e mais velhos (12 meses). Os roedores mais velhos apresentavam déficit de memória em comparação aos mais jovens. No entanto, ao serem expostos a quantias seguras de raios infra-vermelhos, os camundongos mais velhos tiveram a perda de memória revertida.

Os pesquisadores sugerem que a exposição freqüente a níveis seguros de raios infra-vermelhos pode ajudar no aprendizado e ativar a função cognitiva do cérebro, já que estimula a produção de células, inclusive de neurônios. Os primeiros testes do capacete em pacientes de mal de Alzheimer já estão sendo realizados em 100 doentes no Reino Unido. Segundo Dougal, para surtir efeito, os pacientes de demência deveriam usar o capacete por dez minutos todos os dias e os resultados apareceriam nas primeiras quatro semanas.

Avanço
De acordo com os pesquisadores, o estudo pode representar um avanço no tratamento da demência pois reverte os sintomas, ao invés de apenas amenizá-los, como em outros tratamentos. "Atualmente os sintomas da demência podem apenas ser reduzidos - o novo processo não apenas vai parar os sintomas, mas parcialmente revertê-los", disse Dougal.
Para a Alzheimer Society, que trabalha com a pesquisa e ajuda a famílias e pacientes de Alzheimer, a técnica tem potencial. "Um tratamento que reverte os efeitos da demência ao invés de apenas reduzir temporariamente os sintomas pode mudar a vida de milhares de pessoas que vivem nesta condição devastadora", disse um porta-voz da organização. "Esperamos ansiosos pelo próximo passo da pesquisa para avaliar se a exposição aos raios pode melhorar a cognição em humanos. Somente assim podermos investigar se os raios infra-vermelhos podem beneficiar pacientes de demência", concluiu.

Neurônio que aprende é mesmo que lembra

Pesquisadores nos Estados Unidos demonstraram uma curiosa base física para a formação de memórias no cérebro. Eles conseguiram monitorar um grupo específico de neurônios durante todo o processo de aprendizado e descobriram que as mesmas células são responsáveis tanto por aprender um fato quanto por lembrá-lo mais tarde. O achado pode ajudar, no futuro, a produzir medicamentos mais precisos para o sistema nervoso.

O trabalho de Leon G. Reijmers e seus colegas do Instituto de Pesquisa Scripps, na Califórnia, usaram os onipresentes camundongos de laboratório no trabalho. Em artigo na revista americana "Science" desta semana, a equipe descreve um sistema bioquímico que permite "marcar" os neurônios dos roedores transgênicos que eles criaram.

Na prática, é como se eles ficassem com "cores" diferentes quando são ativados. Dá para examinar essas mudanças sem precisar sacrificar os bichos, o que é uma mão na roda na hora de comparar a situação anterior e posterior ao aprendizado.

Para fazer o teste do conceito, eles usaram um dos tipos mais simples de memória, o condicionamento de medo. Existem muitas variações sobre o mesmo tema, mas basicamente esse tipo de aprendizado consiste em dar um leve choque na pata dos camundongos ao mesmo tempo em que um som é produzido. O bicho aprende a associar o som com o choque, de forma que, toda vez que ouve o toque, passa a apresentar reações de medo.

O que os pesquisadores do Scripps viram é que os mesmos neurônios que disparavam quando o bicho estava aprendendo também se ativavam depois do aprendizado, quando a campainha associada ao medo era soada. O mais curioso é que a quantidade de neurônios que disparavam era diretamente associada à intensidade da memória dos bichos -- algo como "quanto mais neurônios de armazenamento, mais forte é a memória".

Neurônio idoso volta a proliferar, diz estudo

Para um tipo muito especial de neurônios, parece que a vida de fato começa aos 40. Ou pelo menos aos 30 dias de vida de um camundongo, o que, do ponto de vista do desenvolvimento celular, é praticamente a mesma coisa. Contrariando um dos dogmas da neurobiologia, um pesquisador brasileiro flagrou esses neurônios já “idosos” se dividindo adoidado, como se ainda fossem células juvenis. “Sim, é verdade, um neurônio com prolongamentos e sinapses [conexões com outros neurônios] está se dividindo”, resumiu o biólogo carioca Rodrigo Martins ao apresentar seus achados diante de uma platéia de colegas na XXII Reunião da Fesbe (Federação de Sociedades de Biologia Experimental). Martins também mostrou que a síndrome de Peter Pan dos neurônios de meia-idade leva ao surgimento de um tumor muito agressivo nos camundongos. Na verdade, portanto, o trabalho acaba desafiando dois dogmas. Até hoje, acreditava-se que a formação de novos neurônios num animal ou humano adulto era um processo que dependia de algumas células em estado ainda pouco especializado, as chamadas progenitoras neurais. Um neurônio que já tivesse estabelecido conexões com outras células nervosas teoricamente seria incapaz de tal feito por definição. Além disso, os tumores normalmente são considerados o fruto de células pouco especializadas, ou “indiferenciadas”, como se costuma dizer. Nesse caso, porém, é uma célula especializada que está fazendo o estrago. As descobertas podem tanto ajudar a entender de forma mais clara a biologia do câncer quanto, com alguma sorte, trazer pistas sobre como regenerar o próprio sistema nervoso. Martins, que atualmente faz seu pós-doutorado no Hospital de Pesquisa Pediátrica St. Jude, nos Estados Unidos, está investigando as raízes genéticas do retinoblastoma, um câncer de retina que afeta principalmente crianças. “Praticamente a única alternativa de tratamento hoje é retirar o olho de uma criança de meses de idade. Quando acontecem metástases [o espalhamento do câncer para outros órgãos], a chance de sobrevivência diminui drasticamente”, conta o pesquisador. Acontece que a retina, além de ser afetada por esse câncer terrível, é um dos melhores tecidos para o estudo da diferenciação celular, o processo que faz as células saírem de uma versão “genérica” para uma forma altamente especializada em determinada função. A retina é altamente organizada, possuindo vários tipos de célula em proporções diferentes e específicas, que vão de 80% para algumas células a meros 0,5% no caso de outras. Essa variedade toda depende, em grande medida, da capacidade das células de deixarem de se multiplicar no momento certo e assumirem funções definidas. Bagunças nesse ritmo preciso estão entre as receitas do câncer. É o que parece acontecer no retinoblastoma, que está relacionado à inativação de um gene, o Rb, assim batizado por causa desse tipo de câncer. A desativação do Rb desencadeia, por sua vez, alterações no funcionamento de vários outros genes. Foi estudando esse efeito dominó que o biólogo brasileiro e outro pós-doutorando do Hospital St. Jude, Itsuki Ajioka, deram de cara com os neurônios que não queriam crescer.

Adultos precoces
Em camundongos, Ajioka desativou uma das duas cópias do gene p107, ligado à via de funcionamento do Rb. Foi aí que a equipe de pesquisa notou o aumento de um subtipo celular específico na retina dos bichos. Eram os chamados neurônios horizontais -- células que normalmente cessam sua multiplicação cedo. Já no formato adulto, elas migram, estendem prolongamentos na horizontal (daí seu nome) e passam a fazer a ponte entre os detectores de luz do olho e outros neurônios da retina. Acontece que roedores com 30 dias de vida experimentavam um surto de divisão celular desses neurônios. E eles faziam isso mantendo seus prolongamentos e sinapses (conexões com outras células nervosas), duas características de neurônios que não se dividem mais. No fim das contas, formavam retinoblastomas muito agressivos. Quais são as implicações disso? “A primeira é você ter de repensar a idéia de que um tumor tem necessariamente de ser uma célula com determinada morfologia, ou com determinado comportamento biológico”, afirma Martins. Conforme o mecanismo exato da “volta à infância” neuronal for sendo elucidado, formas mais inteligentes de tratar o retinoblastoma também podem surgir. O pesquisador mostra muita cautela em relação à possibilidade mais mirabolante: e se um efeito parecido, mas controlado, pudesse ser induzido em neurônios adultos de pessoas com doenças degenerativas, de forma que elas reconstruíssem suas próprias células nervosas? “Com certeza é uma extrapolação que, enquanto hipótese, é algo honesto de ser feito. Permite, por exemplo que você repense o que acontece na neurogênese [formação de neurônios] no sistema nervoso adulto. O conceito de um progenitor, de células que podem se dividir gerando outras células, talvez precise ser repensado”, pondera o biólogo.

O repórter Reinaldo José Lopes viajou a convite da Fesbe.
G1

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Beber com moderação pode reduzir risco de Alzheimer, diz pesquisa

Consumir bebidas alcoólicas em moderação reduz o risco de desenvolvimento do mal de Alzheimer e de outros distúrbios de perda cognitiva, segundo pesquisadores em Chicago.
Os cientistas revisaram 44 estudos da década de 90 e constataram que pessoas que consumiam vinho, cerveja e destilados em moderação apresentavam menor risco de desenvolver demência do que abstêmios. Poucos estudos diziam que o risco de desenvolver a doença tinha aumentado.

"O álcool é uma faca de dois gumes", disse Michael Collins, neurocientista e professor da Escola de Medicina Stritch da Universidade Loyola, que liderou a pesquisa divulgada na revista "Alcoholism: Clinical and Experimental Research". "Demais faz mal. Mas um pouco pode, na verdade, ser útil."

Ingestão moderada de bebida alcoólica geralmente é definida como uma dose ou menos por dia para mulheres e de uma a duas ou menos por dia para homens.

"Os danos patológicos e vasto caos social originários do vício e do abuso de álcool são bem conhecidos, e precisam continuar a receber atenção prioritária de médicos, pesquisadores e outros profissionais da saúde", escreveu Collins. "Mas o consumo responsável de leve a moderado de álcool parece trazer determinados benefícios à saúde."

Efeito contrário

Abuso de álcool no longo prazo pode causar perda de memória e prejudicar a função cognitiva. Não se sabe por que álcool em moderação parece ter o efeito oposto. Uma teoria é que os conhecidos benefícios cardiovasculares do consumo moderado também podem reduzir o risco de mini-derrames que causam demência.

Collins e seu colega, Edward Neafsey, sugerem uma segunda teoria. Segundo eles, pequenas quantidades de álcool podem, na prática, melhorar o condicionamento das células do cérebro. Bebida alcoólica em quantidades moderadas causa estresse nas células e, portanto, as torna aptas a lidar com maiores estresses ao longo do tempo que podem causar demência.
Para a maioria das pessoas que bebem de maneira responsável, provavelmente não há razão para abandonar o hábito. Mas, como o potencial para o abuso de álcool existe, Collins e Neafsey não recomendam que abstêmios comecem a beber.

Os pesquisadores destacam que outras coisas, além do consumo moderado de bebida alcoólica, podem reduzir o risco de demência como exercícios físicos, chá verde e uma dieta rica em frutas, verduras, cereais, feijão, nozes e sementes.

Da BBC

Estudo liga distúrbio do sono a risco de demência

Pessoas que sofrem de um distúrbio do sono que faz com que elas dêem chutes ou realizem outras atividades motoras enquanto estão dormindo têm mais chances de desenvolver demência ou mal de Parkinson, sugere um estudo canadense.

Publicada na revista científica "The Neurology", a pesquisa analisou 93 pacientes diagnosticados com o transtorno do comportamento do sono REM - caracterizado pela atividade motora associada a sonhos. A fase REM do sono é aquela onde os sonhos são mais vívidos. Pessoas que sofrem desse transtorno dão socos, chutes, choram e saltam da cama "imitando" a atividade sonhada.

No estudo, os cientistas observaram os voluntários, todos acima dos 65 anos, durante um período de cinco anos. Ao final da análise, os pesquisadores observaram que cerca de 25% dos pacientes que sofriam do transtorno do sono REM desenvolveram doenças degenerativas - 14 foram diagnosticados com mal de Parkinson, sete com a demência com corpos de Lewy, quatro com Alzheimer e uma com atrofia sistêmica múltipla.

De acordo com o estudo, o risco de pacientes com o distúrbio do sono desenvolverem doenças degenerativas em um período de cinco anos é de 18% e esse risco aumentaria para 52% num período de 12 anos.

"Esses resultados são certamente do interesse de pessoas que sofrem desse distúrbio do sono, seus familiares e médicos", disse o autor do estudo, Ronald Postuma. "Os resultados ajudam a compreender como as doenças degenerativas se desenvolvem e sugerem que pode haver uma oportunidade de prevenir a progressão da doença, talvez prevenir antes mesmo de os sintomas aparecerem", afirmou.

Relação

Apesar dos resultados, os cientistas não esclarecem qual seria o mecanismo de relação entre o distúrbio do sono e as doenças degenerativas. Uma das hipóteses sugere que um dano sutil na área do cérebro que regula o sono possa ser o responsável.

A chefe de pesquisas da Sociedade do Alzheimer na Inglaterra, Susanne Sorensen, disse que os resultados são interessantes principalmente para aqueles que sofrem da demência dos corpos de Lewy. "Pacientes com esse tipo de demência têm pesadelos vívidos com freqüência, não descansam durante o sono e têm alucinações enquanto dormem. O estudo sugere que pacientes dessa doença podem ter distúrbios do sono anos antes de os primeiros sintomas", disse. "Os resultados podem ajudar a compreender como a demência de Lewy se desenvolve e a detectá-la. Com mais pesquisas, talvez possamos impedir o avanço dessa doença ainda no começo", finalizou.
Da BBC

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O nosso cérebro...

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Ltera etejsa no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito..

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4
M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3
F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3
N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310
COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3
V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3,
S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO?
POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O!
SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Cuidado com os pés diminui risco de amputação entre diabéticos

Os diabéticos sabem que devem cuidar de seus pés. Infelizmente ainda vemos muitos casos de amputações de nas extremidades inferiores, dedos e pés. Em nosso país a doença é a primeira causa das amputações não traumáticas de membros inferiores.

Segundo o Ministério da Saúde, o diabetes atinge 5,2% dos adultos acima dos 18 anos, correspondendo a aproximadamente 6 milhões de pessoas. As causas principais das amputações são as infecções e os pequenos ferimentos. Os diabéticos apresentam diminuição da sensibilidade e diminuição da irrigação sanguínea. Esses fatores facilitam a instalação das infecções e dificultam o tratamento.

A prevenção do diabetes e seu tratamento adequado poderiam diminuir o número de pacientes que precisam passar por essas cirurgias mutiladoras. Pesquisadores descobriram que pacientes diabéticos, portadores de diabetes tipo 2, o mais comum, agora têm nova arma contra esse problema. Usar um tipo de medicação que ajuda a controlar as gorduras do sangue chamadas de fenofibratos diminui o risco de amputações nesses pacientes.

A conclusão veio após o acompanhamento de mais de 10 mil diabéticos por cinco anos. A utilização dos fenofibratos cortou em 36% o risco de amputações nos participantes do estudo.
Os especialistas recomendam que, além do tratamento medicamentoso, os diabéticos tomem muito cuidado com seus pés. Após a higiene rigorosa, os pés devem ser mantidos secos e os calçados devem ser sempre confortáveis e bem ajustados.

Por Luis Fernando Correia - médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.

Uma Informação Útil

Basta digitar o nome do remédio desejado no site abaixo, e você terá também os genéricos e os similares de todas as marcas com os respectivos preços em todo o Território Nacional. Façam bom uso.

http://www.consultaremedios.com.br/

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dunga se emociona ao falar sobre drama familiar: 'Pressão sofre a minha mãe'

O técnico Dunga concedeu uma entrevista ao programa "Painel RBS", na qual expôs pela primeira vez os problemas que vive em seu lado pessoal. Habitualmente sisudo, Dunga se emocionou e ficou com os olhos marejados ao falar sobre o pai, que sofre há oito anos com o mal de Alzheimer. O assunto foi abordado voluntariamente pelo próprio Dunga, que respondia sobre a pressão que recebe por ser treinador da seleção brasileira. - Eu acho que isso (pressão) se resolve com trabalho, não tem outro jeito. Não existe pressão maior do que a minha mãe sofre. Faz oito anos que meu pai tem mal de Alzheimer, e em nenhum momento ela fraquejou. Então não serei eu a fraquejar. Podem falar o que quiser, não existe nada pior do que isso - disse o treinador da seleção, muito emocionado.

Por Globoesporte.com

Políticas públicas sobre redução de violência contra idosos necessitam de adequação

A implantação das leis e políticas que contemplam a redução da violência e a proteção ao idoso necessita de medidas de adequação para esta parte da população vítima de violência e que sofre com problemas mentais. É o que mostra a pesquisa Análise diagnóstica de sistemas locais de saúde para atender aos agravos provocados por acidentes e violências contra idosos, conduzida pela pesquisadora Edinilsa Ramos de Souza, do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde (Claves/Ensp/Fiocruz). O projeto foi realizado com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os resultados estão sendo apresentados nas cinco cidades pesquisadas com o objetivo de debater as necessidades de adequação da estrutura e da organização da rede de serviços para atendimento ao idoso em situação de violência.

A pesquisa foi realizada em Manaus, Recife , Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba com a finalidade de investigar a situação da rede de atendimento à saúde das pessoas idosas vítimas de violência e com problemas mentais, bem como desenvolver um instrumento de análise diagnóstica sobre a implantação da Política de Redução de Acidentes e Violências para o atendimento. Pela análise dos indicadores, as políticas que contemplam a redução da violência e a proteção ao idoso apresentam uma situação bastante desigual nas capitais estudadas. Recife e Manaus, por exemplo, cumprem menos as diretrizes recomendadas em todos os níveis do atendimento nos serviços clínicos e de saúde mental, enquanto Rio de Janeiro e Curitiba satisfazem melhor os parâmetros estabelecidos pelas políticas.

De acordo com Edinilsa, avanços foram percebidos, mas muitos desafios precisam ser vencidos em relação à atenção adequada à pessoa idosa vítima de violência e aos que sofrem de problemas mentais. "A questão da violência requer novas abordagens do atendimento (integralidade, interdisciplinaridade e intersetorialidade) ainda em processo de construção na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências ainda é pouco divulgada e quase desconhecida; representa um desafio realizar a sua capilarização no sistema, assim como o enfrentamento do problema".

A Política de Saúde Mental encontra-se em processo de implantação, de acordo com a pesquisadora. No entanto, para ela, este é um momento fundamental para a inclusão da violência como problema de saúde, sendo os idosos um grupo de extrema vulnerabilidade. "A garantia de um atendimento voltado às especificidades desse grupo poderia contribuir tanto para prevenir a maioria dos abusos como também problemas mentais".

Fonte: FIOCRUZ - http://www.fiocruz.br/

Fundação Ruben Berta

Os pacientes que dependem de medicamentos importados, sem similar no Brasil, podem novamente contar com o apoio da Fundação Ruben Berta. Após quase 1 ano de atividades suspensas, o Serviço Humanitário de Transporte de Medicamentos é reativado a partir de uma parceria com a VarigLog, que ficará responsável pelo transporte dos medicamentos. Este serviço possibilita ao público o acesso à medicamentos de necessidade vitais advindos dos Estados Unidos e Europa, sem custo de transporte e com total controle da operação Fundação Ruben Berta, que assume toda a intermediação de solicitações entre pacientes e distribuidores, desde a encomenda, acompanhamento, retirada e entrega, além do contato com a Vigilância Sanitária e a Receita Federal.

Mesmo diante de uma crescente procura por este serviço, suas características humanitárias foram preservadas. Ou seja, o transporte permanece gratuito de sua origem até Guarulhos e o paciente paga estritamente o custo do medicamento. Nos casos de entrega fora de Guarulhos, o paciente fica responsável pelo traslado Guarulhos - cidade de destino. A iniciativa da Fundação Ruben Berta e VarigLog na retomada deste serviço é uma relevante demonstração de compromisso com a sociedade e a qualidade de vida das pessoas. O setor de Medicamentos do Exterior funciona no prédio da Fundação Ruben Berta em Congonhas e atende pacientes de todo o Brasil.

Endereço:
Praça Comandante Lineu Gomes, s/nºAeroporto de Congonhas - São Paulo - SP
CEP: 04.626-020
Tel./Fax: (11) 5090 8001
http://www.rubenberta.org.br/htdocs/medicinaexterior.html

Atenção: O seu salão é seguro?

Um salão seguro tem provas disto na entrada: A vigilância sanitária fornece autorizações de funcionamento. Se o salão que você freqüenta foi fiscalizado e recebeu aprovação, há um certificado que comprove o sinal verde. O ideal é que este documento seja mantido em um lugar visível, a mostro logo de quem entra.

Bê-á-bá da esterilização: O assunto é um dos mais polêmicos, e não é para menos. A higiene de alicates e tesouras precisa seguir à risca os procedimentos de esterilização, evitando micoses, infecções e até doenças mais sérias, como hepatite B e C. A esterilização ideal é feita numa estufa ou numa autoclave, onde o material deve permanecer por uma hora, no mínimo. Na estufa, o prazo pode se estender para o dobro, caso o aparelho não atinja temperaturas muito altas. A autoclave traz mais segurança do que a estufa, porque o equipamento tem uma trava de segurança que só permite a abertura após o término do ciclo de esterilização. Já a estufa pode ser aberta a qualquer momento, o que compromete a eficácia da higienização .Outro cuidado que poucas manicures têm é a lavagem dos utensílios, com água e sabão, antes de colocá-los para esterilizar. Isso é necessário para remover restos de pele e resíduos que podem ficar grudados e prejudicar a esterilização.

Manutenção da autoclave: Os aparelhos usados para esterilização devem ser revisados a cada seis meses. Como saber se o salão faz isso? Simples, pedindo que o gerente mantenha, ao lado do equipamento, uma planilha com as datas de manutenção e o nome da empresa responsável pelo serviço. Se isso não acontecer, a dica é pedir para olhar as notas fiscais que comprovam a realização do procedimento, como fazem os fiscais da vigilância na hora da inspeção.

Pés e mãos de molho numa bacia com água: Desde que a bacia seja lavada, com água e sabão, a cada troca de cliente, não há problema. Mas, como isso raramente acontece, muitos salões adotaram as capinhas de plástico descartável, que são trocadas mais facilmente. O procedimento está de acordo com as regras da vigilância, porque protege você do contato com substâncias contaminadas. As capinhas para os pés, muitos usadas, também são higiênicas e protegem você de contaminações.

Kit de lixas e palitos descartáveis: Não só os alicates e as tesouras devem ser limpos, mas todo o resto do material. Como colocar as lixas para esterilizar vai inutilizá-las, o ideal é que a manicure use tudo descartável ou tenha um kit com o seu nome reservado. As pinças também precisam de cuidados, sendo lavadas com água e sabão ou higienizadas com álcool após cada uso.

Cuidado com o hidratante e o algodão: A esterilização está adequada e as lixas são todas descartáveis. Mas, terminando de retirar as cutículas, sua manicure enfia a mão num pote de creme, pensando em hidratar e fazer uma massagem em você. O gesto, simples e corriqueiro, pode contaminar todo o produto com restos de unha e microorganismos já pensou se a cliente anterior tinha micose? O ideal é que ela lave as mãos antes de aplicar o creme ou use produtos em bisnagas, por exemplo (assim, só há o contato com a quantidade que será usada na hora). O algodão também deve permanecer em potes fechados, sem contato com os demais materiais.

Escovas de cabelo bem limpinhas: Esqueça o copo de água cheio de escovas e pentes de molho. Isso também é bastante inadequado (tanto quanto manter os acessórios num carrinho, pegando pó e acumulando restos de produtos usados nos procedimentos). Após cada atendimento, o profissional deve lavar as escovas e os pentes, usando água e sabão. Eles devem ser postos ao ar livre para secar.

Cera sem nenhum reaproveitamento: A cera usada na depilação precisa ser descartável, independente da área onde ela é aplicada (é comum ouvir das depiladoras que somente o produto usado nas áreas íntimas segue para o lixo). A cera é registrada como um cosmético e prevê uso único. O fabricante não tem idéia do que pode acontecer no seu corpo com o reaproveitamento , afirma a diretora da Vigilância Sanitária de São Paulo.

A manicure é boa, mas a limpeza nem tanto: Se você já percebeu que o salão deixa a desejar na higiene, mas tem dó de trocar, o jeito é investir no seu próprio material. Leve tudo, incluindo o hidratante, e evite sofrer as conseqüências da falta de higiene.

Multas: o salão que é flagrado descumprindo normas de funcionamento recebe multas que variam de R$ 800 a R$ 8 mil reais, na primeira. O valor dobra com a reincidência e o salão pode até fechar se os técnicos acharem que as correções não são suficientes.

Por MinhaVida

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Feliz Páscoa!!!

Tempo de meditar, de buscar,de agradecer, de plantar a paz.
Tempo de oração!!!
Tempo de abrir os braços, de abrir as mãos e de ser mais irmão.
Tempo de recomeçar!
Tempo de concessão, de compromisso, de salvação. Tempo de perdão.
Tempo de libertar, de libertação, de passagem, de passar…
Para onde?Para a luz, para o amor, para a vida que é eterna!

São os votos do Residencial Sênior.

Osteoporose

A osteoporose é uma diminuição progressiva da densidade dos ossos, a qual os enfraquece e os torna mais passíveis de sofrerem fraturas. Os ossos contêm minerais, como o cálcio e o fósforo, os quais os tornam duros e densos. Para manter a densidade dos ossos, o organismo necessita de um suprimento adequado de cálcio e de outros minerais e deve produzir as quantidades adequadas de vários hormônios, como o paratormônio (hormônio da paratireóide), o hormônio do crescimento, a calcitonina, o estrogênio (nas mulheres) e a testosterona (nos homens).

Além disso, é necessário um suprimento adequado de vitamina D, para que o cálcio oriundo dos alimentos seja absorvido e incorporado aos ossos. A densidade óssea aumenta gradativamente até atingir um máximo, em torno dos 30 anos de idade. Depois disso, a densidade óssea diminui lentamente. Se o organismo não for capaz de regular seu conteúdo mineral, os ossos tornam-se menos densos e mais frágeis, resultando na osteoporose.

A prevenção da osteoporose é fundamental, já que o tratamento não reestabelece a micro-arquitetura óssea. Inclui medicação, adequação da dieta e exercícios com carga corporal (que não incluem bicicleta ou hidroginástica) e a prática de 45 minutos de caminhada quatro vezes por semana é recomendável. Uma vez instalada a osteoporose, a reabilitação enfoca a manutenção da massa óssea remanescente por meio de exercícios físicos, prevenção de deformidades, como a hipercifose torácica pela correção postural e prevenção de quedas para evitar fraturas.

A osteoporose, normalmente, cursa sem dor, a menos que ocorra uma fratura patológica. Nesses casos, podem-se empregar meios físicos analgésicos (eletroestimulação e termoterapia) e ortetização. Algumas fraturas patológicas podem cursar sem dor, apresentando apenas deformidade, como acunhamento de corpos vertebrais por colapso ósseo.

MULHERES
  • Fatores de risco: Membros da família com osteoporose/ Quantidade insuficiente de cálcio na dieta/ Estilo de vida sedentário/ Raça branca ou amarela/ Compleição delgada/ Nunca ter engravidado/ Uso de determinadas drogas, como corticosteróides e quantidades excessivas de hormônio da tireóide/ Menopausa precoce/ Tabagismo/ Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
O consumo diário de dois copos de leite e de um suplemento de vitamina D ajuda a aumentar a densidade óssea em mulheres de meia-idade que não vinham recebendo previamente quantidades suficientes desses nutrientes. Entretanto, a maioria das mulheres necessita tomar comprimidos de cálcio. Existem muitas preparações disponíveis e algumas delas incluem uma suplementação de vitamina D. Recomenda-se tomar aproximadamente 1,5 g de cálcio diariamente. Exercícios com suporte de peso, como a marcha e a subida de escadas, aumentam a densidade óssea.

Reabilitação

O idoso fragilizado sempre pode se beneficiar da reabilitação, porém, ele tende a responder mais lentamente às intervenções reabilitacionais, pelas alterações fisiológicas naturais decorrentes do envelhecimento. Assim, o programa de reabilitação deve ser especialmente desenhado para respeitar essas características.

A Fisiatria ou Medicina Física e Reabilitação foi uma das primeiras especialidades médicas a se preocupar com a qualidade de vida, já que trata das constantes perdas funcionais do decorrer da vida. O fisiatra é o médico especializado em Medicina Física e Reabilitação e a Reabilitação é o processo de ajudar um indivíduo a alcançar o nível mais alto de função, independência e qualidade de vida possível. A Reabilitação não inverte nem desfaz o dano causado por doença ou trauma, mas sim ajuda a restaurar a funcionalidade e o bem-estar.

A reabilitação de pacientes idosos é imperativa para a qualidade de vida do paciente e para a sociedade e pode auxiliar basicamente nas seguintes frentes:
• prevenção de lesões: por exemplo, redução do risco de quedas no meio de treino de equilíbrio e adaptação ambiental do domicílio;
• minimizar seqüelas: por exemplo, impedir que a dor articular origine uma deformidade devido a posição viciosa antálgica;
• reverter seqüelas: por exemplo, reverter o descondicionamento físico após repouso prolongado por uma doença;
• adaptação às seqüelas: por exemplo, adaptação de talheres para favorecer a preensão por mãos com deformidades por artrite reumatóide.

A funcionalidade é medida pela capacidade de realizar atividades básicas de vida diária (banhar-se, vestir-se, usar toalete, transferir-se e alimentar-se). Outros componentes de bem-estar funcional são atividades sociais, que exigem um nível mais alto de habilidades mentais e julgamento do que de atividades físicas (preparação de refeições, compras, trabalho doméstico leve, gerência financeira, uso dos medicamento, transporte, telefone).

O paciente deve ser avaliado como um todo, com suas interdependências físicas, psíquicas e sociais. Um dos pilares da Fisiatria é o trabalho em equipe com diversos profissionais, para que haja uma sintonia entre a equipe e potencialização de resultados.

O objetivo da Reabilitação é inserir independência e qualidade na vida cuja duração foi prolongada pelos avanços da ciência e seu êxito depende de muitas variáveis, incluindo: a natureza e gravidade da doença ou lesão, tipo e grau de incapacidades remanescentes, saúde global do paciente e apoio da família.

A Medicina de Reabilitação é moldada para as necessidades específicas de cada pessoa, portanto, cada programa é diferente. Alguns componentes de programas de reabilitação incluem: tratar a doença básica e prevenir complicações, tratar a incapacidade e melhorar função, fornecer instrumentos de adaptação e modificar o ambiente, ensinar ao paciente, à família e aos cuidadores as adaptações a mudanças de estilo de vida.

É fundamental que o clínico tenha em mente que as comorbidades que incidem, freqüentemente, no idoso, como doença de Parkinson ou amputação por insuficiência vascular, comprometem os resultados do processo reabilitacional, isto é, particularmente válidos para as deficiências cognitivas decorrentes de doença de Alzheimer, seqüelas de alterações vasculares cerebrais e outras formas de demência.

Por Cristiane Isabela de Almeida , Marcelo Saad , Mario Sergio Rossi Vieira

Deficiências em idosos

No Brasil, 24,5 milhões de pessoas são portadores de deficiência (14% da população). Separando a população por faixas etárias, verifi ca-se que a parcela mais representativa entre o universo de pessoas portadoras de deficiência (29%) são os indivíduos com mais de 60 anos. Em relação à taxa de deficiência, observa-se um crescimento à medida que os indivíduos ficam idosos, o que confirma o forte impacto do processo do envelhecimento na incidência das deficiências.

A população de pessoas idosas, nas nações desenvolvidas, cresce com rapidez extraordinária. Embora a maioria goze boa saúde, muitos idosos sofrem de múltiplas doenças e incapacidade significativa. A idade avançada contribui para o advento de deficiências em geral. Mais da me-tade (56%) da população com mais de 67 anos informou possuir alguma deficiência, durante o Censo de 2000, do IBGE. Este mesmo instituto prevê um crescimento demográfico de 69% da população idosa até 2025.

Envelhecer é um processo complexo e multidimensional, que envolve fatores genéticos, comportamentais, ambientais e as comorbidades comuns a essa faixa etária. Assim, pode-se definir senescência como o conjunto de alterações fisiológicas presentes em todos os indivíduos e que são atribuídas unicamente à passagem do tempo. A senilidade, por sua vez, refere-se a um processo em que as alterações funcionais e estruturais, advindas do envelhecer, estão associadas a condições mórbidas crônicas, desencadeando um declínio funcional mais acentuado.

O envelhecimento reduz a capacidade de adaptação às sobrecargas funcionais. Esse declínio pode ser mais ou menos acentuado, dependendo da gama de fatores associados ao processo de envelhecimento. Embora a população geriátrica seja agrupada quase sempre de forma homogênea, variações funcionais nesses indivíduos são muito maiores do que as encontradas entre faixas etárias mais jovens. Do ponto de vista funcional, existem mais diferenças do que semelhanças entre os idosos, dado o grande número de variáveis envolvidas.

O envelhecimento leva, naturalmente, a perdas funcionais nos sistemas e órgãos, mas tais perdas não deveriam gerar maiores limitações nas atividades diárias e na independência do indivíduo. Limitações adicionais podem ocorrer em idosos fragilizados por lesões ou doenças e a incapacidade no idoso pode surgir a partir de distúrbios musculosqueléticos comuns (como os resultantes de sobrecarga mecânica), osteoartrite, doenças neurológicas (como doença de Parkinson ou acidente vascular cerebral), cirurgias, conseqüências de doenças clínicas (infarto, diabetes, etc.), entre outras.

Quedas e equilíbrio

Em pesquisa defendida recentemente na Faculdade de Medicina (FM) da USP, foram analisados 48 idosos com Alzheimer (25 na fase leve e 23 na moderada) e 40 idosos saudáveis. Além de um questionário, respondido pelo familiar, sobre quedas e atividades cotidianas, foram feitos testes de equilíbrio que simularam movimentos do dia-a-dia, como apoiar os pés no degrau, por exemplo. Em relação ao equilíbrio, os pacientes com Alzheimer na fase leve não apresentaram resultados muito diferentes dos saudáveis. Os que estavam num estágio mais avançado da doença tiveram uma maior perda de estabilidade. A capacidade de execução de tarefas diárias foi diminuindo com a progressão da doença.

O estudo comparou o número de quedas de idosos saudáveis com o de pacientes com Alzheimer: enquanto 45% dos primeiros sofreram pelo menos uma queda no ano anterior, nos com a doença o número foi de 50%. "Quedas em idosos são sempre um problema grave. Elas podem causar hematomas e fraturas, levando até a cirurgias e hospitalização. Além disso, a instabilidade e o medo de novas quedas pode aumentar a dependência, o que ainda é mais grave nos idosos com Alzheimer - já propensos a isso", explica a pesquisadora. Além disso, existe a possibilidade de evoluírem para uma depressão, por ficarem mais restritos. Os idosos com diagnóstico de Alzheimer na fase leve apresentaram mais quedas que os na fase moderada. "Isso acontece porque eles ainda se expõem mais. Os que estão num estágio mais avançado da doença já andam sempre acompanhados e normalmente não se lembram de terem caído quando estavam sozinhos". Também é importante evitar o uso excessivo de remédios para alterações do comportamento e agressividade, comuns nesta doença. Esses medicamentos podem facilitar as quedas, aumentando o desequilíbrio e provocando grande sonolência - o que deixa o idoso menos ativo, diminui sua força muscular e traz maior dependência.

Por Marina Almeida / Agência USP

Fisioterapia prolonga a independência de idosos com Alzheimer e retarda progressão da doença

Pacientes com Alzheimer deveriam fazer fisioterapia desde o início do diagnóstico. A recomendação é da fisioterapeuta Eliane Mayumi Kato. Embora na fase leve a doença atinja apenas a parte cognitiva e comportamental do doente, a fisioterapia pode colaborar com a diminuição do avanço da doença. "Os exercícios podem minimizar quedas, danos motores e prolongar a independência dos pacientes", diz Eliane.Em pesquisa defendida recentemente na Faculdade de Medicina (FM) da USP, Eliane mostrou que a fisioterapia é importante para diminuir a progressão da doença. "Por meio de exercícios, a prática pode manter o paciente na mesma fase pelo maior tempo possível", explica. O treino das atividades do dia-a-dia, como subir a escada ou escovar os dentes, ajuda a melhorar o equilíbrio, diminuindo a dependência dos idosos. O fortalecimento muscular também ajuda na prevenção de quedas. Os fisioterapeutas também são importantes para orientar os cuidadores a fazer as adaptações necessárias na casa do paciente, como a instalação de barras de apoio no box do banheiro, a retirada de tapetes e uso de iluminação adequada para facilitar sua locomoção e diminuir os riscos de quedas. "Os idosos já possuem, normalmente, alterações de equilíbrio, mas naqueles que têm a doença de Alzheimer elas são ainda maiores" diz a fisioterapeuta.

Na fase mais avançada da doença, quando o paciente passa a maior parte do tempo restrito ao leito, a fisioterapia é importante tanto para orientar os cuidadores sobre como transferir corretamente os doentes na cama quanto para minimizar as complicações da síndrome do imobilismo. Entre as possíveis conseqüências desse problema estão o encurtamento dos músculos e a perda da força muscular, o surgimento de úlceras por pressão (escaras), trombose, prisão de ventre e pneumonia, entre outros. "A parte física costuma ficar esquecida no tratamento dessa doença", lembra Eliane, que recomenda atenção a atividades como a fisioterapia ou a terapia ocupacional, à atividade física orientada e à nutrição adequada. Ela também ressalta a importância de um trabalho dirigido aos médicos, para que eles também orientem adequadamente os pacientes e seus cuidadores.

Por Marina Almeida / Agência USP

Dispositivos auxiliares para idosos com a marcha comprometida

Existem três categorias de dispositivos deambulatórios auxiliares: bengalas, muletas, e andadores. Tais dispositivos auxiliares da marcha são prescritos por uma série de fatores, como problemas de equilíbrio, dor, fadiga, fraqueza, instabilidade articular, carga esquelética excessiva. Uma das funções dos dispositivos auxiliares é a eliminação da carga de modo parcial ou completo, sobre um segmento corpóreo, e isto se da pela transmissão da força dos membros superiores até o piso, pela pressão dirigida para baixo e exercida sobre o dispositivo auxiliar.

ANDADORES: O fisioterapeuta tem que estar preparado para recomendar um de quatro rodas rolador, que possibilita uma marcha natural ininterrupta e confere ao usuário da terceira idade maior grau de mobilidade independente, porem sua desvantagem é dentro de casa pela dificuldade nas manobras pelo espaço limitado. O andador sem nenhuma roda precisa ser levantado antes de cada passo , em desacordo com o ritmo normal e criando um momento de instabilidade, durante o qual o paciente idoso fica sem qualquer apoio.

BENGALAS: Usadas, preferencialmente, em condições que acometem apenas um membro inferior. Indicada para alívio do peso corporal de até 20% sobre um dos membros inferiores. Empunhada no membro superior contra-lateral ao membro inferior afetado. Pode ser recomendada uma bengala simples ou a quadrúpede ( esta é segura com uma das mãos, possuindo uma base de quatro pés), e o cabo possui um formato ergonômico. As bengalas são úteis quando o paciente idoso requer um apoio mínimo, ou quando ele percorre apenas um trecho curto, ou quando há pouco espaço dentro de casa e não possibilidade do emprego de um aparelho de maior tamanho.

MULETAS: Estas podem ser indicadas para uso temporário, dificilmente são indicadas por tempo prolongado em pacientes idosos, e sua vantagem é que podem ser usadas em degraus e escadas.
  • Muletas canadenses (com braçadeiras proximais aos punhos): usadas em par (visando evitar uma assimetria postural). Usadas em afecções de ambos os membros inferiores ou quando se deseja aliviar o peso corporal em mais de 20% sobre um membro inferior (podendo chegar a aliviar 100% da carga sobre um membro inferior).
  • Muletas axilares (coxim de apoio no gradio costal): têm características semelhantes às canadenses, com a desvantagem de dificultar a locomoção em escadas e rampas e também a entrada e saída de automóveis. Porém, exigem menor habilidade do usuário. Assim, de modo geral, preferem-se as muletas axilares para condições agudas ou limitadas e usam-se as canadenses em condições crônicas ou permanentes.

OBS: CADEIRA DE RODAS: Os sistemas consistem basicamente do assento, encosto e acessórios individualizados. A prescrição e seleção desses equipamentos envolvem uma avaliação detalhada da postura do usuário, do seu estilo de vida e da condição funcional. Existe um grande número de produtos que permitem montar sistemas individualizados.

Aumentando a estabilidade postural e o equilibrio

A fraqueza dos membros inferiores é mais freqüente em pessoas da terceira idade que já sofreram quedas, em relação com aquelas que não referem quedas; um fator importante parece ser a fraqueza dos músculos responsáveis pela flexão dorsal ao nível do tornozelo. A fraqueza das pernas favorece as quedas, como acontece nas pessoas incapazes de fazer um traslado bem sucedido ou que não conseguem ficar em pé por muito tempo, sem segurar-se em alguma coisa, ao se vestir após usar o banheiro. Esta fraqueza muscular diminui a capacidade para resistir a queda, em seguida vem perturbação do equilíbrio.

Na clínica, há limitação de tempo disponível, deste modo é recomendado que o fisioterapeuta se dedique aos movimentos e as atividades nas quais o paciente deseja adquirir maior estabilidade, aplicando os princípios da especificidade e da sobrecarga que regem a fisiologia do esforço. A intensidade do regime de exercícios deve ser maior que o paciente puder tolerar, no que diz respeito ao número de repetições por sessão e de sessões por dia; em hospitais e instituições.

É necessário que possamos ajudar a pessoa idosa debilitada a melhorar sua capacidade para:

» Ficar em pé sem apoio ou apenas com um mínimo de apoio, progredindo daí para a capacidade de manter-se em pé enquanto abrir cintos e botões, de procurar objetos colocados em prateleiras cada vez mais altas ou pegar objetos do assento de uma cadeira ou do piso. ( O paciente pode tentar chegar a um nível mais alto, mantendo-se em pé com os olhos fechados ou em pé sobre uma espuma de espessura cada vez maior; ele pode inclusive tentar fazer as duas coisas.)

» Opôr-se às perturbações do equilíbrio, dando passos compensadores em resposta a um empurrão leve contra o esterno ou contra a face lateral da pelve.

» Andar firmemente ( sem ajuda de terceiros), na maior distância necessária dentro da própria residência ( insista inclusive na amplitude do passo). Comece o treinamento pela menor distância que o paciente se considera capaz de vencer.

» Virar-se no mesmo ponto, dando número cada vez menor de passos, quatro a seis no máximo.

EQUILÍBRIO
Podemos trabalhar o paciente com atividades de transferência de peso de um lado para o outro, marcha sobre uma esteira de equilíbrio, exercícios de agilidade e manobras com obstáculos. E por fim podemos também progredir com um trabalho de treino do paciente em padrões funcionais e atividades que usem movimentos repetitivos para aumentar a resistência à fadiga. Todos exercícios citados neste trabalho, podem ser adaptados, para o paciente idoso de acordo com suas capacidades e limitações.

RESTABELECENDO A CONFIANÇA
Os programas educacionais e de tratamento devem inspirar sentimentos de auto-eficácia no paciente da terceira idade e restabelecer sua confiança na própria capacidade para dar conta da situação. Mas também é preciso diminuir o receio de queda e o medo de não conseguir levantar-se; desta forma podemos aumentar a segurança durante a marcha e reduzir o risco de queda. Nestes casos a abordagem combinada, psicológica e fisioterapêutica, parece ser particularmente útil no lidar com esses problemas. É importante que o fisioterapeuta escolha uma tarefa que não ultrapasse a competência do cliente, e depois dela ter sido realizada com êxito, o cliente deve ser animado a reconhecer o próprio desempenho e a sua competência afetiva.

Fisioterapia e quedas

O declínio natural do sistema nervoso periférico leva a redução de reflexos baropressóricos e da resposta adrenérgica, o que leva a tendência à síncope mais freqüente. Além disso, a redução da acuidade visual, associada ao declínio do equilíbrio aumenta a chance de quedas por escorregões ou tropeços. As quedas na população geriátrica podem originar agravos substanciais à saúde e é a causa primária de mortes acidentais em pessoas com mais de 65 anos.

O ponto principal encontrado na literatura, é a prevenção de futuras quedas; o segundo é treinar os pacientes sobre como lidar com as quedas; o terceiro é recuperar a segurança e a auto estima do paciente idoso.

Os fisioterapeutas identificam os fatores tanto intrínsecos como extrínsecos que aumentam a possibilidade da ocorrência de uma queda em uma pessoa idosa, também como nas suas conseqüências desde que estes fatores identificados se que sejam acessíveis às medidas de fisioterapia. Uma medida importante é ajudar o indivíduo da terceira idade a recuperar sua autoconfiança no que diz respeito a suas capacidades posturais. É necessário evitar a imobilização desnecessária e suas conseqüências, para diminuir os efeitos de futuras quedas. Deste modo podemos realizar um impacto sobre a autoconfiança.

Para resumir os objetivos fisioterapêuticos nas pessoas da terceira idade que correm o risco de sofrer quedas são:
I. melhorar a capacidade do indivíduo para resistir às ameaças ao seu equilíbrio.
II. aumentar a segurança deste indivíduo em seu ambiente.
III. recuperar a confiança do paciente e das pessoas cuidadoras deste, no que fiz respeito a sua capacidade de se locomover da maneira mais segura e eficaz em seu ambiente.

Sindrome do Imobilismo no Idoso

A Síndrome do Imobilismo é comum em idosos, e consiste no estado em que o indivíduo vivencia limitações físicas do movimento, decorrente de um desequilíbrio entre repouso e atividade física, ou seja, alterações que ocorrem no indivíduo que se encontra acamado há um longo período de tempo. Os efeitos da imobilização são definidos como uma redução na capacidade funcional dos sistemas cardiorespiratório, vascular, endócrino, gastrointestinais, urinário, muscular, esquelético e neurológico. Sendo que estas complicações podem ser aumentadas dependendo dos fatores pré existentes de cada paciente .

O imobilismo, por si só, é uma causa de morbidade no idoso, sendo que completo imobilismo pode levar a perda de 5 a 6% de massa muscular e de força por dia. Essa Síndrome pode ser causada por diversos fatores, como psicológicos (depressão, demência, medo de quedas), sociais (isolamento social, restrição física, falta de estímulo) e físicos (osteoporose, fraqueza muscular, insuficiência venos), ou mesmo quando a pessoa idosa precisa ficar imobilizada, devido uma queda, resultando em uma fratura. O repouso beneficia a região lesada, mas seu prolongamento prejudica o resto do organismo.

É identificada em casos de déficit cognitivo de médio a grave, multiplas contraturas, e também, em critério menor, quando observa-se sinais de sofrimento cutâneo ou ulceras de pressão, disfagia leve a grave, dupla incontinência ou afasia.

Os cuidados com o idoso acamado consistem em:
1 - Estimulação da mobilidade;
2 - Evitar restrição ao leito;
3 - cuidado com o toque (firmeza mas sem machucá-lo);
4 - Diminuir a dor e o desconforto;
5 - Realizar trocas posturais constantes;
6 - Posicionar corretamente com o uso de coxins;
7 - Quando possível, peça ajuda a outra pessoa;
8 - Não alimente o idoso deitado e nem com extensão ou rotação do pescoço;
9 - Caso o idoso esteja esgasgando, sente-o, e evite alimentos mais líquidos. Prefira os pastosos;
10 - Evite a posição em flexão das articulações;
11 - Faça mobilizações articulares constantes;
12 - Trocas constantes de fraldas;
13 - Manter a pele sempre seca e hidratada;
14 - Deixar os lençóis sempre esticados e sem restos alimentares;
15 - Não fazer fricção durante as transferências;
16 - Evitar o cisalhamento;
17 - Hidrate-o sempre.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Risco de Demência é maior em idosos que vivem isolados e inativos

Atenção, neurótico: saia mais de casa! Essas são as últimas constatações obtidas por estudo que investigou se pessoas com certos traços de personalidade são mais susceptíveis do que outras para desenvolver demência. Ao longo dos anos, diversos estudos indicaram que indivíduos propensos a ansiedade e depressão tinham mais probabilidades de desenvolver demência mais tarde na vida. Agora, um novo relatório da Suécia sugere que estilo de vida também desempenha um importante papel. O estudo foi publicado na revista Neurology.

Os cientistas no Instituto de Karolinska, em Estocolmo, acompanharam um grupo de 506 pessoas com idades a partir de 78 anos que não tinham demência no início do estudo. Os sujeitos completaram um questionário sobre sua personalidade e foram entrevistadas sobre seu estilo de vida e, em seguida, foram monitorados durante vários anos. Após seis anos, 144 adultos no grupo haviam desenvolvido demência. Os pesquisadores analisaram os dados acumulados para possíveis associações entre a função cognitiva, neuroticismo e outras características, bem como estilo de vida. Os pesquisadores descobriram que pessoas muito neuróticas eram mais susceptíveis de desenvolver demência ao longo do tempo do que pessoas mais calmas, mais relaxadas e satisfeitas consigo mesmas, mas apenas se aqueles também eram socialmente isolados e inativos. O estudo concluiu que indivíduos com todos esses riscos tinham três vezes mais probabilidades de sofrer demência em comparação aos participantes que não eram neuróticos, mas apenas viviam isoladas ou inativos. Quando os idosos participantes eram fisicamente e mentalmente ativos e participavam de redes sociais, não importava se eles eram muito neuróticos ou não, observaram também os cientistas. Neste grupo, o neuroticismo foi associado com apenas um ligeiro aumento do risco de demência. "Isto é o que indica que um estilo de vida ativo pode amortecer os efeitos do elevado neuroticismo", disse o Dr. Xin Wang-Hui. "É uma coisa boa, uma vez que estilo de vida é algo que pode ser mudado." Entre aqueles que são ativos e tem uma rica rede social, disse, "Não existem diferenças significativas entre as diferentes personalidades. Ela realmente não importa. " As associações entre personalidade, estilo de vida e risco de demência podem ser explicadas pelo estresse psicológico, afirma o Dr. Wang, já que estresse hormonal está associado a danos ao hipocampo, a parte do cérebro envolvida na formação de novas memórias.

Estudos têm demonstrado que quando os animais são colocados sob constante estresse psicológico, seus cérebros sofrem alterações físicas e começam e desenvolver problemas de memória, disse Robert Wilson, um professor de neuropsicologia na Rush University Medical Center em Chicago, que também estudou a relação entre neuroticismo e demência. Dr. Wilson disse que a nova descoberta não é totalmente surpreendente, uma vez que tanto neuroticismo quanto vida inativa tem sido ligados a um risco aumentado de demência. Ele observou que traços de personalidade desempenham um papel muito pequeno em predizer o risco de demência. "A boa notícia é que mesmo se você tiver traços de personalidade ruins, se sua vida está ativa e integrada, você provavelmente está bem", disse ele.

Por Roni Caryn RABIN