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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pesquisa comprova os benefícios do Tai Chi para a artrite

Um novo estudo do "The George Institute for International Health" concluiu que Tai Chi pode trazer benefícios positivos para a saúde daqueles que sofrem de dor músculo-esquelética. Os resultados da primeira análise de Tai Chi sugerem que este produz efeitos positivos na melhora da dor e incapacidade entre os que sofrem de artrite.

Os investigadores estão agora embarcando em uma nova pesquisa para determinar se as mesmas vantagens podem ser observadas entre as pessoas com dor lombar crônica.

"Esta é a primeira grande evidência que comprova os efeitos benéficos do Tai Chi. Nosso estudo prova que o Tai Chi alivia a dor e incapacidade nas pessoas com artrite e mostra uma tendência positiva dos efeitos para a saúde física em geral. Agora, precisamos observar se esses benefícios são os mesmos para pessoas que sofrem de dor lombar ", disse Dr. Chris Maher, do "The George Institute".

"Esta pesquisa deve motivar as pessoas com doenças osteomusculares, como a artrite, a buscar o exercício para aliviar a dor. O fato de que o Tai Chi é barato, prático, agradável e traz outros benefícios psicológicos e sociais também ajudam na promoção à utilização deste tipo de intervenção para as condições de dor", adicionou Amanda Hall, do Instituto George.

Tai Chi é uma forma de exercício que é praticada regularmente na China, para fins de saúde em geral e tem ganhado cada vez mais popularidade no restante do mundo e, por isso, emergiu um crescente corpo de pesquisa que teve por objetivo investigar seus benefícios na saúde. Tai Chi é uma atividade versátil que pode ser facilmente incorporada às atividades diárias das pessoas. Apesar de geralmente ser praticado em grupo, o Tai Chi pode ser feito individualmente, o que difere das abordagens tradicionais de exercício de terapia em clínica.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Primeira descoberta genética sobre a doença de Alzheimer em 16 anos pode abrir caminho para novos tratamentos

Devido a importância deste assunto, resolvi postar mais informações para complementar o post enviado pela Sueli:

Cientistas britânicos e franceses identificaram três genes que podem ser determinantes no desenvolvimento do Mal de Alzheimer, segundo artigo publicado na revista especializada Nature Genetics.

Os cientistas britânicos identificaram dois genes em um estudo de 16 mil amostras de DNA. Os genes são conhecidos por ter implicações no processo de inflamação e processamento de colesterol. Os dados deste estudo - um esforço coletivo de várias universidades britânicas - foram divididos com pesquisadores franceses, que identificaram o terceiro gene, CR1, também descrito no artigo. Esta é a primeira pista genética sobre a doença em 16 anos e está fazendo com que especialistas repensem suas teorias sobre o desenvolvimento do Alzheimer. A expectativa é de que o estudo abra caminho para novos tratamentos.

O último e único gene a ser relacionado à forma mais comum de Alzheimer é o gene APOE4, que vem sendo intensamente pesquisado.

Proteção

Os dois genes identificados pelos cientistas britânicos - CLU e PICALM - são conhecidos pelo seu papel de proteger o cérebro e estão relacionados ao processamento do colesterol e à parte do sistema imunológico envolvido no processo de inflamação. Alterações nos genes podem remover seu efeito protetor ou torná-los "agressores", afirma o estudo.

Um dos pesquisadores, Kevin Morgan, da Universidade de Nottingham, explicou que as descobertas têm potencial de abrir caminho para novos tratamentos usando drogas convencionais. "A questão agora é: se reduzirmos o colesterol e a inflamação, poderíamos modificar o risco de pacientes desenvolverem Mal de Alzheimer?"

A cientista Julie Williams, que liderou o estudo e é assessora científica de um Fundo de Pesquisas sobre Alzheimer, disse que as conclusões podem trazer pistas valiosas. "Temos procurado uma teoria específica sobre a doença de Alzheimer, mas nossos dados mostram que há coisas diferentes ocorrendo ao mesmo tempo." "A gente não entende realmente o que causa a forma comum do Alzheimer." "Dentro de poucos anos poderemos ter uma ideia bem melhor do que ocorre."

O estudo foi realizado por integrantes de universidades em Cardiff, Londres, Cambridge, Nottingham, Southampton, Manchester, Oxford, Bristol e Belfast. Os cientistas planejam novos estudos envolvendo 60 mil pessoas no ano que vem. A doença de Alzheimer é degenerativa e provoca demência. Ela atinge, principalmente, pessoas idosas.

Por BBC Brasil

Cientistas identificam genes relacionados ao mal de Alzheimer

A Sueli, gerente do Residencial Sênior, me encaminhou essa reportagem do site do Jornal Nacional:

Cientistas europeus anunciaram uma descoberta que abre novos caminhos para o combate ao mal de Alzheimer. Eles identificaram três genes que têm relação com a doença. Na tela do computador, gravuras coloridas sem sentido pra quem é leigo no assunto. Mas para os cientistas, e principalmente para quem sofre ou tem tendência a sofrer do mal de Alzheimer, esse é o retrato de uma esperança. A imagem de três genes ligados à doença que afeta 26 milhões de pessoas em todo o planeta.

Pessoas como Caroline. Ela sofre de Alzheimer. O marido, morto há dois anos, também sofria. “Jamais vi uma doença tão perversa. Meu marido acordava à noite sem saber quem era nem onde estava. Queria caminhar e não podia. Não quero passar por isso. Nem gostaria que minha filha passasse, pois essa doença, infelizmente, é genética”, diz Caroline.

Por enquanto, não existe cura. Os remédios disponíveis apenas retardam o aparecimento dos sintomas do mal de Alzheimer, como a perda de memória, do raciocínio e da capacidade motora. Até agora os cientistas não sabiam exatamente o que combater. Os genes identificados podem ser os alvos. “Esses genes geralmente ajudam a proteger o cérebro. Mas num doente de Alzheimer, notamos que esses mesmos genes se tornam inimigos, ou seja, atacam o cérebro em vez de protegê-lo”, explica a professora de neuropsicologia que participou dos estudos.

Essa descoberta sobre o mal de Alzheimer, feita por cientistas britânicos, espanhóis e franceses, é considerada a mais importante dos últimos 15 anos. Pois ajuda a desvendar uma doença que, pelas previsões da Organização Mundial da Saúde, pode atingir 100 milhões de pessoas em 2050. Mas isso se não surgir a cura. A identificação dos genes pode mudar essa história.

No Brasil, mais de um milhão de pessoas sofrem do mal de Alzheimer.

Obama é favorável a taxar refrigerantes para combater obesidade

WASHINGTON (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, declarou-se favorável à ideia de impor uma taxa adicional sobre os refrigerantes para financiar o combate à obesidade, mas admitiu que os interesses econômicos em jogo tornam o caso complicado.

"É uma ideia que deveríamos aprofundar", declarou Obama à revista Men's Health, referindo-se à sugestão de instaurar uma taxa adicional sobre os refrigerantes e outros produtos ricos em açúcar para lutar contra a obesidade. "Nossas crianças bebem refrigerantes em demasia. Mesmo que o consumo destas bebidas não seja a única causa da obesidade, é um fator essencial", disse o presidente, segundo trechos da entrevista publicados previamente pela revista.

Obama ressaltou, porém, que as "resistências" a esta ideia seriam muito fortes, sobretudo nos estados americanos produtores de açúcar. Segundo ele, estes estados "são sensíveis a todos os fatores que podem reduzir a demanda". Além disso, "as pessoas talvez não queiram ouvir alguém lhes dizer o que devem comer ou beber, e entendo isso", explicou Obama nesta entrevista, dedicada às maneiras de manter uma vida mais saudável e ao grande projeto presidencial de reforma do sistema da saúde.

Obama, que pratica exercícios quase todos os dias, se descreveu como uma pessoa que "tem uma alimentação saudável". O presidente mandou colocar uma taça cheia de maçãs no Salão Oval. "Foi a primeira medida de reforma da saúde que tomamos", brincou. De acordo com um relatório publicado em julho, dois terços dos americanos e um quinto das crianças são obsesos ou têm problemas de excesso de peso. O tratamento das doenças decorrentes da obesidade custa quase 150 bilhões de dólares a cada ano, quase duas vezes mais que o do câncer, alertaram as autoridades sanitárias.

Por YAHOO! Notícias